Exame toxicológico

O Rio de Janeiro tem 73.062 motoristas com exame toxicológico periódico vencido, segundo dados atribuídos à Senatran. A irregularidade pode gerar multa de R$ 1.467,35 e 7 pontos na CNH, com autuação registrada pelo Detran responsável pela habilitação, o que coloca o Detran-RJ no centro da fiscalização estadual. Além disso, o tema ganha peso porque a partir de 29 de dezembro de 2025 a cobrança tende a se intensificar, afetando diretamente quem depende do volante para trabalho.

Rio de Janeiro aparece entre os estados com mais atrasos

O levantamento divulgado com base em informações da Senatran aponta que o Rio ocupa a 4ª posição no país em número de condutores com exame vencido, atrás de São Paulo (350.801), Paraná (92.294) e Minas Gerais (78.500). Dessa forma, o estado entra no mapa nacional de alerta para o cumprimento do exame toxicológico entre motoristas profissionais.

O que muda a partir de 29 de dezembro

A autuação pode ocorrer de duas formas. Por um lado, há a chamada “multa de balcão”, lançada pelo próprio sistema do Detran quando o exame periódico passa do prazo. Por outro lado, o motorista também pode ser autuado em fiscalização na via, caso esteja conduzindo com a exigência em atraso. Em ambos os casos, trata-se de infração gravíssima, com impacto direto na carreira e na continuidade do trabalho de caminhoneiros, motoristas de ônibus e outros profissionais do transporte.

Qual é a penalidade prevista

De acordo com referências do próprio sistema de trânsito, a infração relacionada ao exame vencido é enquadrada como gravíssima, com multa de R$ 1.467,35 (fator multiplicador) e registro de 7 pontos na CNH. Além disso, em situações específicas de reincidência, a penalidade pode ser agravada.

Quem precisa fazer o exame toxicológico hoje

Categorias C, D e E

Motoristas habilitados nas categorias C, D e E seguem obrigados a apresentar resultado negativo no exame para obtenção, renovação e mudança para essas categorias. Além disso, condutores com menos de 70 anos devem repetir o exame a cada 2 anos e 6 meses, independentemente da validade de outros exames.

Categorias A e B na primeira habilitação

Enquanto isso, o Congresso Nacional derrubou veto e restabeleceu a exigência de exame toxicológico negativo para quem vai tirar a primeira CNH nas categorias A e B (moto e carro). A medida está ligada às mudanças aprovadas na Lei 15.153/2025, com efeitos após a tramitação final de promulgação/publicação.

Como verificar e regularizar a situação

Para quem já usa a CNH Digital, a consulta do status do exame pode ser feita pela Carteira Digital de Trânsito (CDT), na área de Exames Toxicológicos. Além disso, as regras preveem alerta eletrônico de vencimento com antecedência, o que ajuda o condutor a se organizar antes do prazo-limite. Por isso, a recomendação é checar o aplicativo e procurar um laboratório credenciado para realizar a coleta e atualizar o registro no sistema.