Você sabe como a aproximação do cartão realmente funciona?

O pagamento por aproximação, conhecido como “cartão contactless” ou tecnologia NFC, tornou-se uma das formas mais práticas de realizar compras no dia a dia. Basta aproximar o cartão ou dispositivo móvel da maquininha para que a transação seja concluída.

Entre os principais benefícios estão a rapidez na finalização da compra, menor desgaste físico do cartão, transações seguras por meio de criptografia e tokenização, e a conveniência de usar celular, relógio ou cartão físico.

O que é e por que o pagamento por aproximação é possível

A base do pagamento por aproximação é a tecnologia Near Field Communication (NFC), uma forma de comunicação sem fio de curta distância — geralmente até cerca de quatro centímetros entre o cartão ou dispositivo e o terminal.

Cartões e dispositivos compatíveis com NFC trazem um microchip e uma pequena antena embutidos. Quando posicionados próximos a um terminal de pagamento (POS) preparado para contactless, o terminal envia sinais que energizam o chip e permitem a troca de dados criptografados.

Essa comunicação imediata e de curto alcance impede que dados sensíveis — como número do cartão — circulem em texto claro. Em vez disso, é gerado um “token” temporário e único para aquela transação, o que reduz drasticamente os riscos de clonagem.

Como usar na prática: passo a passo da aproximação

Para pagar com cartão por aproximação, siga este fluxo simples:

1. Confira se o cartão exibe o símbolo das “ondas” (semelhante a um sinal de Wi‑Fi deitado) — indicador de compatibilidade.
2. Certifique-se de que a função contactless está ativa (alguns bancos exigem desbloqueio pelo app).
3. Na hora da compra, aproxime o cartão (ou celular/relógio) a poucos centímetros da maquininha contactless.
4. Aguarde alguns segundos até a confirmação — um “beep”, luz verde ou marcação no visor indicam que a transação foi concluída.
5. Dependendo do valor, pode ser necessário digitar a senha (ou não) — conforme regra da instituição emissora.

Quais são as vantagens e por que o NFC faz sucesso

A adoção crescente do pagamento por aproximação não é por acaso. Entre os principais atrativos:

• Rapidez e praticidade: ao dispensar inserção e digitação de senha, especialmente em compras de baixo valor — agiliza o atendimento e reduz filas.
• Segurança reforçada: graças à criptografia, tokenização e alcance curto, a chance de interceptação ou clonagem diminui.
• Versatilidade de uso: além de cartões físicos, smartphones, smartwatches ou pulseiras podem ser usados — via carteiras digitais como Google Pay, Apple Pay e similares.
• Menor desgaste do cartão: sem inserção constante, o cartão físico tende a durar mais.

Selecionamos o conteúdo do canal Gabriell Dassi . No vídeo a seguir, a especialista explica visualmente como funciona a tecnologia NFC e como ela transforma pagamentos por aproximação do cartão.

Quem deve considerar usar a aproximação

O pagamento por aproximação é ideal para quem:

• realiza compras frequentes de baixo e médio valor (padaria, mercado, transporte etc.);
• valoriza rapidez e comodidade no dia a dia;
• prefere evitar digitar senha ou lidar com troco;
• utiliza smartphones ou wearables compatíveis e quer praticidade;
• busca segurança extra ao evitar exposição do cartão em leitores externos.

Ou seja: pessoas com rotina urbana, que fazem muitas transações pequenas e valorizam agilidade e tecnologia.

O pagamento por aproximação é o futuro dos meios de pagamento?

O uso da aproximação via NFC representa uma evolução natural nos pagamentos presenciais. A combinação de velocidade, segurança e comodidade tem conquistado cada vez mais usuários — especialmente em centros urbanos, em que praticidade e agilidade fazem diferença.

Para quem adota estilos de vida dinâmicos, com compras frequentes e mobilidade alta, o contactless já não é apenas uma alternativa: passa a ser a forma preferencial de pagamento.

Por outro lado, é importante estar atento: manter o cartão (ou celular) protegido, revisar transações no app ou extrato e, se possível, configurar limites sensatos — para evitar surpresas no caso de perda ou uso indevido.