A temporada do Circuito de Pesca Esportiva de Maricá terminou neste domingo (30/11) com a Praia de Itaipuaçu lotada de competidores. Além da disputa, o evento reforçou impacto social e econômico: o pescado será destinado a ações de distribuição de alimentos e o comércio local teve impulso com o movimento gerado pela etapa final.
Circuito de Pesca Esportiva de Maricá termina em Itaipuaçu
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Pesca, realizou neste domingo (30/11) a etapa final do Circuito de Pesca Esportiva da cidade. A programação na Praia de Itaipuaçu reuniu 115 duplas de pescadores.
Ao longo da competição, foram capturados 50 quilos de pescado de diversas espécies. Segundo a Prefeitura, esse volume será destinado a ações de distribuição de alimentos no município, conectando a prática esportiva a iniciativas sociais.
Impacto econômico e adesão crescente
De acordo com o secretário de Pesca, Xande de Bambuí, o circuito vem ampliando a participação de competidores e também o movimento do comércio local.
“Temos observado o interesse crescente pela pesca esportiva e a presença de novos vendedores de artigos de pesca. Além disso, músicos e artesãos locais participam das etapas, fortalecendo a economia do evento”, destacou.
Mais de 50 prêmios, música e clima de festa na etapa final
Além da competição, a etapa final distribuiu mais de 50 prêmios e brindes. O evento também contou com a apresentação do cantor Babby do Cavaco, que animou o público com samba.
Incentivo à pesca atrai competidores e histórias de vida
Entre os participantes, o pescador esportivo Eduardo Araújo, de Piedade, na zona norte do Rio, ressaltou a estrutura oferecida na cidade.
“A gente sai do Rio para pescar aqui porque Maricá proporciona uma das melhores pescarias do estado. Poucas cidades mantêm esse nível de incentivo ao esporte”, contou Dudu RDP, como é conhecido.
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Outro competidor, Luiz Claudio Costa, também de Piedade, reforçou a percepção de apoio público ao esporte:
“Aqui a Prefeitura tem dado um apoio maravilhoso para o nosso esporte. Poucas cidades no Brasil dão esse incentivo, esse fomento”, afirmou.
Pesca como vínculo e apoio emocional em Jaconé
A etapa também teve a participação das irmãs Camila e Camille Duarte, gêmeas moradoras de Jaconé, que começaram a pescar há um ano.
“Crescemos vendo nossos tios pescarem. Hoje a pesca nos aproxima e tem sido até um apoio emocional depois da perda da nossa avó”, disse Camila.
Educação ambiental com descarte correto de resíduos
A programação incluiu ainda ações de educação ambiental, com distribuição de sacolas retornáveis para o descarte adequado de resíduos, reforçando a relação entre pesca esportiva e responsabilidade ambiental.
