Moedas com erros raros se tornam altamente cobiçadas por colecionadores - Créditos: depositphotos.com / jorgemaricato
Moedas com erros raros se tornam altamente cobiçadas por colecionadores - Créditos: depositphotos.com / jorgemaricato

A venda histórica de uma moeda de ouro de 1609 surpreendeu colecionadores ao atingir R$ 18 a 19 milhões em um leilão europeu. A peça rara, pesando quase 340 gramas, superou todos os recordes já registrados.

O interesse crescente por itens numismáticos valiosos ajudou a transformar essa moeda espanhola em um verdadeiro fenômeno entre especialistas e investidores.

O que torna a moeda de 1609 tão valiosa e única?

A moeda de ouro de 1609 chama atenção por ser uma peça única cunhada para o rei Filipe III, com ouro trazido das Américas pelos conquistadores durante o período de expansão do “Novo Mundo”.

Seu peso incomum, de 339 gramas, a coloca como a maior moeda da Europa moderna e símbolo de poder absoluto durante o reinado espanhol.

Atenção: especialistas reforçam que o valor histórico supera o material, já que o Centen funcionava como um presente de rei para rei, algo raríssimo na numismática mundial.

Por que a peça virou o novo recorde europeu em leilões?

A numismática rara valoriza itens que combinam exclusividade, procedência e apelo histórico, e essa moeda reúne todos esses elementos de forma excepcional.

O leilão na Suíça contou com disputas de compradores dos EUA, Europa e Oriente Médio, elevando o preço final acima do esperado.

Veja abaixo os principais fatores que impulsionaram o valor de venda:

  • Peça única com 339 gramas de ouro do século XVII.
  • Ligação direta com o rei Filipe III e o império espanhol.
  • Histórico de desaparecimento por séculos, aumentando a mística.
  • Interesse de colecionadores buscando ativos de prestígio.
A moeda mais valiosa foi vendida por até R$ 19 milhões
Essa moeda reúne elementos únicos que elevam seu prestígio

Como essa moeda renasceu após séculos desaparecida?

A história perdida da moeda inclui seu desaparecimento por vários séculos antes de reaparecer nos EUA por volta de 1950, quando foi adquirida por um colecionador de Nova York.

Décadas depois, a peça circulou discretamente entre colecionadores, sempre mantendo a identidade dos proprietários em segredo, o que alimentou ainda mais a aura de relíquia misteriosa.

A curiosidade aumenta quando se sabe que ela permaneceu acessível apenas a um grupo minúsculo de especialistas. Veja os destaques dessa trajetória:

  • Redescoberta inesperada em uma coleção particular americana.
  • Venda para um comprador espanhol, realizada cerca de uma década após o primeiro proprietário americano.
  • Disputas silenciosas entre colecionadores de alto nível.
  • Preservação impecável, sem danos significativos ao ouro.

A importância histórica do Centen para colecionadores hoje

O valor simbólico do Centen ultrapassa o preço de venda recente; ele representa um marco da economia global do século XVII e das rotas de ouro trazido das Américas.

Colecionadores enxergam a moeda como um “ativo troféu”, já que poucas relíquias europeias possuem tanto apelo cultural, político e estético.

Esses pontos ajudam a explicar por que o interesse continua crescendo entre apaixonados por história e investidores:

  • Raridade absoluta como peça única oficial de monarquia.
  • Representação do auge da coroa espanhola e seu poder econômico.
  • Conexão direta com o ouro explorado no Novo Mundo.
  • Tradição de ser um presente dado apenas entre reis.