
Gemini 3, a mais recente inteligência artificial do Google, já está gerando burburinho. Sua capacidade de raciocínio avançado — descrita como “nível de PhD” — e sua versatilidade multimodal trazem uma nova era para modelos de IA. Aqui estão algumas curiosidades e destaques que fazem deste lançamento algo realmente marcante.
Principais destaques do Gemini 3
- Raciocínio comparado a um doutorado
- Entendimento multimodal: texto, imagem, vídeo, áudio e código
- Pontuações recordes em benchmarks exigentes
- Modo “Deep Think” para raciocínio ainda mais profundo
- Nova plataforma de agentes chamada Google Antigravity
O que torna o Gemini 3 tão especial?
Qual é a origem do Gemini 3 e por que ele impressiona tanto?
O Google e o DeepMind desenvolveram o Gemini 3 como seu modelo mais inteligente até agora. Segundo a própria empresa, ele combina raciocínio de ponta com uma compreensão multimodal profunda — ou seja, consegue processar e relacionar diferentes tipos de dados (texto, imagens, vídeo, som e código) de forma integrada.
Além disso, o lançamento inicial traz a versão Gemini 3 Pro, disponibilizada em vários produtos do Google, como o app Gemini, a busca (modo IA) e plataformas para desenvolvedores, como o AI Studio e o Vertex AI.

Quais são os marcos de desempenho mais impressionantes do Gemini 3?
Aqui estão alguns dos benchmarks em que o Gemini 3 (e suas variantes) se destaca:
- Marca de 1.501 pontos Elo na LMArena — liderando rankings.
- No “Humanity’s Last Exam” (um teste muito exigente), o Gemini 3 Pro alcançou 37,5%, mesmo sem usar ferramentas extras. blog.google
- No GPQA Diamond, atingiu 91,9%, indicando raciocínio sofisticado.
- Em matemática, registrou 23,4% no MathArena Apex — um novo patamar para modelos “fronteira”.
- Para raciocínio multimodal, obteve 81% no MMMU‑Pro e 87,6% no Video‑MMMU.
- Também somou 72,1% no SimpleQA Verified, o que demonstra um avanço significativo na precisão factual.
O que é o modo “Deep Think” do Gemini 3?
O Gemini 3 não para por aí. Existe uma versão chamada Gemini 3 Deep Think, pensada para tarefas ainda mais complexas. Segundo o Google, esse modo entrega:
- Raciocínio com mais profundidade e nuance
- Melhor performance em benchmarks de alto nível: por exemplo, no Humanity’s Last Exam, a pontuação sobe para 41,0%
- No benchmark ARC‑AGI‑2, alcança 45,1% quando pode usar execução de código — mostrando que consegue lidar com problemas “inovadores” e desafiadores.
Para que serve o Google Antigravity?
Uma das novidades mais legais do Gemini 3 é a plataforma Antigravity, criada para desenvolvedores. Essa ferramenta funciona como um ambiente de desenvolvimento inteligente (IDE), mas com agentes de IA capazes de:
- Planejar e executar tarefas por conta própria
- Gerar código, organizar emails, criar listas e muito mais
- Acessar terminal, editor e navegador para agir de forma autônoma
Ou seja, o Gemini 3 pode literalmente “agir em seu lugar”, automatizando fluxos de trabalho complexos.
Curiosidades adicionais que você talvez não sabia
- O Gemini 3 Pro “fala” de forma mais direta, com menos floreios: segundo o Google, ele evita bajulação e clichês, entregando insights genuínos.
- Ele pode gerar visualizações de alta fidelidade, como fluxos de plasma em um tokamak ou gráficos científicos complexos — e até escrever poesia inspirada na física da fusão.
- A equipe do Google afirma que esse é o modelo mais seguro lançado até agora, com testes rigorosos de segurança, resistência a “injeção de comandos” e prevenção contra uso indevido.
- O modelo foi lançado “na escala do Google”: ou seja, disponível desde o primeiro dia no app Gemini, na busca (modo IA) e para desenvolvedores.

Por que o Gemini 3 pode ser um divisor de águas
O Gemini 3 representa um salto significativo na abordagem de IA: não é apenas mais “inteligente”, mas mais profundo, mais “pensante”. Ele une raciocínio avançado, compreensão multimodal e agentes ativos em um único sistema. Isso pode transformar tanto como interagimos com a IA quanto como automatizamos nossas tarefas mais sofisticadas.
Além disso, ao colocar modos como o Deep Think e plataformas como o Antigravity nas mãos de desenvolvedores e usuários, o Google aposta que a IA pode ser mais do que uma ferramenta: pode ser parceira de ideias.