Créditos: depositphotos.com / starush
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Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), uma frente fria que se formou no fim de semana está avançando sobre o Sul e Sudeste do país e deve provocar queda de temperatura, além de chuvas e ventos intensos nas próximas 24 a 48 horas.

Além disso, o sistema está associado a uma área de baixa pressão marítima, o que amplifica a instabilidade.


Regiões mais afetadas e efeitos esperados

A previsão aponta que as seguintes regiões podem enfrentar os impactos mais intensos:

  • Parte do Sul (como Santa Catarina, Paraná)
  • Sudeste (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro)
  • Também pontos no Centro-Oeste e Norte, em função do deslocamento da frente.

Os efeitos esperados incluem:

  • queda de temperatura – especialmente após a passagem da frente fria
  • rajadas de vento entre 60 e 100 km/h
  • possibilidade de granizo em locais mais expostos
  • chuva intensa com acumulados de até 50 a 100 mm/dia em alguns pontos

Enquanto isso, o Nordeste tende a seguir com tempo firme e calor, sem os efeitos imediatos da frente fria.


Queda de temperatura: o que esperar

Com a chegada da frente fria, as temperaturas nas regiões impactadas devem cair de 3 a 5 °C em algumas áreas, de acordo com os avisos do INMET.

Por exemplo:
Em capitais como Curitiba e Florianópolis, a mínima pode ficar abaixo dos 15-16 °C nos próximos dias, com máximas mais amenas.


Como se preparar para a frente fria

Para minimizar os efeitos, especialistas recomendam:

  • Vestir roupas em camadas e manter agasalho à mão
  • Verificar isolamento de portas e janelas em casas e apartamentos
  • Evitar permanecer em locais abertos em rajadas de vento fortes
  • Prender objetos soltos em jardins ou sacadas
  • Monitorar alertas dos órgãos meteorológicos e seguir orientações locais

Impacto no dia a dia e serviços públicos

A frente fria pode provocar atrasos em transportes — por exemplo, voos e ônibus em regiões com rajadas de vento ou granizo. Serviços de saúde e assistência social também podem registrar maior demanda, especialmente entre idosos, crianças e pessoas com doenças respiratórias.

Além disso, municípios próximos ao litoral podem enfrentar mar agitado e ondas mais altas, sendo importante atenção redobrada para banhistas e pescadores.