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Uma nova onda de calor deve alcançar diversas regiões do país ainda neste mês de novembro, segundo alertas de meteorologistas e modelos climáticos internacionais. Dessa forma, o país pode enfrentar temperaturas acima da média, especialmente em áreas do Centro-Oeste, Sudeste e parte do Sul.

Além disso, os centros de monitoramento indicam que esse episódio pode ser um dos mais fortes do semestre, devido ao acúmulo de calor atmosférico e à persistência de condições secas em vários estados.


Por que essa nova onda de calor vai acontecer?

Especialistas apontam que a combinação de três fatores aumenta o risco:

1. Bloqueio atmosférico

Um sistema de alta pressão deve se formar nos próximos dias, impedindo a formação de nuvens e retendo calor próximo da superfície.

2. Ação do El Niño fraco-moderado

Mesmo mais fraco que em 2023, o El Niño ainda favorece a intensificação de temperaturas e a redução de chuvas em parte do Brasil.

3. Ar seco acumulado

A falta de precipitação recente deixa o solo mais quente, o que amplifica o efeito da onda de calor.

Por isso, meteorologistas alertam para um cenário de dias muito quentes e noites abafadas, especialmente em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Cuiabá, Campo Grande e Belo Horizonte.


Onde o calor deve ser mais intenso?

Embora o fenômeno possa atingir grande parte do país, as regiões mais afetadas devem ser:

  • Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás
  • Sudeste: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais
  • Sul: Paraná e parte de Santa Catarina
  • Interior do Nordeste, em alguns pontos isolados

Enquanto isso, áreas da Região Norte devem registrar calor, mas com volumes de chuva que podem reduzir os extremos.

As temperaturas podem superar:

  • 38°C em áreas do Centro-Oeste
  • 36°C no interior do Sudeste
  • 40°C em pontos do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Quanto tempo a onda de calor vai durar?

Os institutos indicam que o evento pode durar de 3 a 6 dias, dependendo da região.
No entanto, o bloqueio atmosférico pode prolongar o quadro em alguns estados.

Meteorologistas reforçam que o final de novembro deve ser marcado por variações bruscas: calor muito intenso seguido de pancadas de chuva e temporais isolados.


Riscos para saúde e para a população

Durante ondas de calor, aumentam os casos de:

  • desidratação
  • exaustão térmica
  • insolação
  • queda de pressão
  • doenças respiratórias agravadas

Por isso, profissionais de saúde recomendam atenção especial a idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.


Como se proteger durante a onda de calor

Para evitar problemas, especialistas recomendam:

  • beber água mesmo sem sede
  • evitar exercícios entre 10h e 16h
  • usar roupas leves e claras
  • manter ambientes ventilados
  • preferir refeições leves
  • redobrar cuidados com pets

Além disso, é importante acompanhar alertas da Defesa Civil e dos institutos de meteorologia.


Fenômenos extremos devem continuar nos próximos meses

Segundo climatologistas, o Brasil deve enfrentar mais episódios de calor intenso até o fim do verão 2026, devido à transição lenta entre El Niño e condições neutras.

Dessa forma, eventos de grande amplitude — calor extremo seguido por tempestades — podem se tornar mais frequentes.


O que ainda gera dúvidas sobre a nova onda de calor?

1. Quando começa a próxima onda de calor?

Os modelos apontam início ainda em novembro, entre os próximos dias.

2. Quais regiões serão mais afetadas?

Centro-Oeste, Sudeste e parte do Sul devem registrar os maiores extremos.

3. A onda de calor pode gerar temporais?

Sim. Após o calor acumulado, pancadas fortes são comuns.

4. O El Niño tem relação com o calor?

Sim. Mesmo fraco, ele favorece temperaturas mais altas.

5. Quantos dias deve durar?

De 3 a 6 dias, variando por região.