O que poucos sabem sobre os nomes dos furacões mais temidos da história
Cada furacão possui um nome diferente | Créditos: depositphotos.com / spineback (editada via Canva)

Os furacões sempre despertam curiosidade por sua força e também pelos nomes que recebem. O costume de nomear essas tempestades tropicais não é recente e tem uma função importante: facilitar a comunicação e a prevenção em situações de emergência.

Por que os furacões recebem nomes?

Antes da criação dos nomes oficiais, as tempestades eram identificadas apenas por coordenadas geográficas, o que dificultava a divulgação de alertas. Dar nomes aos furacões tornou o processo de aviso mais claro e rápido, evitando confusões entre fenômenos que ocorrem ao mesmo tempo.

O uso de nomes simplifica a comunicação entre meteorologistas, governos e a população, permitindo que alertas sejam compreendidos de forma imediata, especialmente em regiões de risco e situações de emergência climática.

Como os nomes são escolhidos

Os nomes dos furacões são definidos pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que mantém listas pré-aprovadas para cada região do planeta. Essas listas se repetem a cada seis anos, com pequenas alterações quando necessário para atualizar ou substituir nomes que foram aposentados.

Quando um furacão causa grandes destruições, seu nome é retirado permanentemente da lista por respeito às vítimas e substituído por outro com a mesma letra inicial. É o caso de nomes como Katrina, Irma e Maria, que ficaram marcados na história por sua intensidade e impacto.

O que poucos sabem sobre os nomes dos furacões mais temidos da história
Cada região possui uma lista de nomes pré-aprovados | Créditos: depositphotos.com / alancrosthwaite

Como é feita a rotação dos nomes

As listas seguem a ordem alfabética e alternam entre nomes masculinos e femininos, mantendo uma padronização internacional. Essa alternância ajuda meteorologistas e órgãos de imprensa a se referirem aos fenômenos com clareza e consistência.

Região Exemplo de nomes Organização responsável
Atlântico Norte Ana, Bill, Claudette Organização Meteorológica Mundial (OMM)
Pacífico Leste Adrian, Beatriz, Calvin Centro Nacional de Furacões (EUA)
Pacífico Oeste Bavi, Chaba, Dujuan Agência Meteorológica do Japão

Pode ter um furacão no Brasil?

Embora o Brasil esteja em uma região tropical, é extremamente improvável que o país sofra com a passagem de furacões. Isso ocorre porque as águas do Atlântico Sul não atingem as temperaturas ideais e as correntes de vento não favorecem a formação desses sistemas.

O único registro de um fenômeno semelhante foi o ciclone Catarina, em 2004, que atingiu Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Apesar de ter características de furacão, tratou-se de um evento excepcional e atípico, reforçando que o país está fora das rotas comuns desses fenômenos.

Por que essa prática continua sendo importante?

Nomear furacões não é apenas uma curiosidade, mas uma medida de segurança pública. Os nomes facilitam alertas e ajudam a salvar vidas, tornando a comunicação mais humana, rápida e eficiente em meio a situações de risco. Além disso, essa prática reforça a importância da ciência e da cooperação internacional no monitoramento climático.

Ao nomear tempestades, a humanidade cria uma forma de identificar, compreender e reagir a fenômenos naturais com mais precisão. E, mesmo quando não há furacões no Brasil, entender esse processo ajuda a valorizar o trabalho da meteorologia e a importância de estar preparado diante das mudanças do clima.