São Gonçalo supera meta na vacinação antirrábica
Foto ilustrativa: Prefeitura de São Joaquim do Monte

A campanha de vacinação antirrábica em São Gonçalo alcançou um importante resultado ao ultrapassar a meta de imunização estabelecida. Apenas na segunda etapa, realizada no último sábado (25), mais de 49 mil pets foram vacinados, reforçando a prevenção contra a raiva na cidade.

No total das duas fases, a cidade somou 101.930 animais protegidos, incluindo cães e gatos. O número supera a estimativa de cobertura do Ministério da Saúde.

Números da vacinação em São Gonçalo

Durante a segunda etapa da campanha, as equipes da Secretaria de Saúde de São Gonçalo aplicaram a vacina em 39.001 cães e 10.632 gatos, espalhados por diversos pontos do município.

Somando com a primeira fase da ação, que imunizou 40.635 cães e 11.662 gatos, o município ultrapassou a meta de 80% estabelecida pelo Ministério da Saúde, alcançando 84,94% da população animal estimada em 120 mil.

Vacinação continua nos centros veterinários

Mesmo com a meta superada, a campanha segue ativa para aqueles que ainda não compareceram. Os tutores podem levar seus pets para receber a vacina antirrábica nos Centros de Atendimento Veterinário Municipal (Cavems) do Mutuá e de Alcântara.
O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, sem necessidade de agendamento ou retirada de senha.

O diretor da Vigilância Ambiental, Marcelo Lima, destacou a importância da adesão dos tutores:

“A participação da população foi excelente. Agradecemos aos tutores que levaram seus pets e ajudaram a proteger não só seus animais, mas toda a comunidade. Vamos seguir oferecendo a vacina nos Cavems.”

Por que a vacinação antirrábica é essencial

A vacina é gratuita e deve ser aplicada anualmente em cães e gatos a partir dos três meses de idade. Animais com febre, diarreia, doenças, gestantes ou lactantes não devem ser vacinados.

A raiva é uma doença viral grave, sem cura, e pode levar à morte. É considerada uma zoonose, pois pode ser transmitida do animal para o ser humano por meio de mordidas, arranhões ou até lambidas de animais infectados. Além de cães e gatos, morcegos e mamíferos silvestres também podem transmitir o vírus.