O Complexo Caio Martins ainda corre risco

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (Alerj) aprovou um parecer modificando o projeto de lei complementar do Governo do Estado do Rio de Janeiro sobre o leilão de vários imóveis do Estado.

O Complexo Caio Martins, que primeiramente estava na lista de venda, foi retirado por pressão do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, e de parlamentares. No entanto, voltou para a lista do leilão no projeto do Executivo estadual encaminhado à Assembleia Legislativa.

Ontem, dia 22, a Comissão de Constituição e Justiça da Alerj aprovou um parecer modificando o projeto de lei do Executivo, retirando o Caio Martins do “listão”. No entanto, ampliou de 48 para 62 o número de imóveis que poderão ser leiloados. Saíram da lista também a Escola de Música Villa-Lobos e o Batalhão da PM do Leblon. No “listão”, estão à venda a Aldeia Maracanã e o Complexo do Maracanã.

Neste “vai e vem” de picuinhas e interesses políticos, a novela ainda não terminou — novos imóveis podem entrar, assim como outros podem sair, pois o texto ainda terá que ser votado no plenário da Alerj e sancionado pelo governador.

Cláudio Castro, governador, quer arrecadar R$ 1,5 bilhão para reduzir o déficit de cerca de R$ 19 bilhões de seu governo, há 12 meses da eleição.

Até esta votação, o Caio Martins corre risco.

“Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém…”