
Em uma ação rápida e eficiente, policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam, nesta segunda-feira (6), três criminosos envolvidos na execução do policial civil Carlos José Queiroz Viana, assassinado pela manhã em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. (Vídeo abaixo)
De acordo com a Polícia Civil, entre os detidos estão dois policiais militares. O grupo foi encontrado em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, poucas horas após o crime.
Carros usados no crime foram monitorados e localizados
As investigações apontam que os marginais utilizaram um Jeep Compass e um Ônix branco na ação criminosa. O Ônix foi identificado por meio das câmeras do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da Prefeitura de Niterói, que registraram a rota de fuga dos suspeitos logo após o homicídio.
Segundo a DHNSG, o veículo foi encontrado incendiado em Xerém, pouco tempo depois do assassinato, o que indica uma tentativa de eliminar provas. Vídeo abaixo divulgado por um policial mostra o momento que o Ônix branco ainda está em chamas.
Execução em Piratininga
O comissário Carlos José Queiroz Viana, de 59 anos, foi executado a tiros na porta de casa, na Rua Raul Corrêa de Araújo, em Piratininga, por volta das 6h30 da manhã. Lotado na 29ª DP (Madureira), o policial foi surpreendido enquanto saía de casa para jogar o lixo fora.
Testemunhas relataram que os atiradores estavam dentro do Ônix branco, de onde fizeram os disparos antes de fugir em alta velocidade.
Operação da DHNSG e resposta imediata
Após o crime, a Delegacia de Homicídios iniciou uma operação com base nas imagens de monitoramento do CISP e informações de inteligência. Poucas horas depois, as equipes conseguiram identificar e localizar os suspeitos em Xerém.
Durante a prisão, os agentes apreenderam armas de calibre compatível com as usadas no crime e um veículo roubado. Segundo a Polícia Civil, os três presos foram autuados e permanecem sob custódia enquanto as investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e a motivação do assassinato.
Reforço na segurança em Niterói
Após o crime, equipes do 12º BPM (Niterói) reforçaram o policiamento em Piratininga e nos principais acessos à Região Oceânica. O caso provocou comoção entre policiais civis e militares, que classificaram o crime como uma execução covarde.