Polícia

Dono de loja de carros é acusado de golpe em Niterói

A defesa afirma que intimação foi apenas para prestar esclarecimentos sobre as denúncias envolvendo a agência de automóveis em Niterói.

Agência Dedicar, localizada no Barreto
Agência Dedicar, localizada no Barreto

A Polícia Civil investiga denúncias contra uma agência de automóveis em Niterói, após clientes relatarem prejuízos de mais de R$ 300 mil em financiamentos e vendas supostamente irregulares.

Denúncias dos clientes

Diversas pessoas procuraram a delegacia alegando que tiveram seus nomes usados de forma irregular em financiamentos. Outros relatam que o mesmo veículo teria sido vendido para mais de uma pessoa ou que, mesmo após o pagamento integral, descobriram que o carro estava registrado em nome de outro dono.

A agência de carros, chamada Dedicar, fica no bairro Barreto e funcionava há mais de 20 anos. Segundo a Polícia Civil, até então não havia registros de fraudes envolvendo o local.

O que diz a defesa

A defesa do proprietário, representada pelo advogado criminalista Dr. Vinicius Mendes, afirmou que não há processo ou acusação formal contra ele, apenas um procedimento investigativo.

“Ele não é réu nem acusado formalmente de qualquer delito; trata‑se de uma investigação preliminar. Por motivo de saúde, comprovado com atestado médico, o comparecimento não ocorreu na data indicada, mas já foi protocolada petição justificando a ausência. O investigado aguarda as próximas intimações e está totalmente disposto a colaborar com as autoridades para esclarecer todos os fatos”, explicou Dr. Vinicius à reportagem. “Reitera‑se que a agência sempre operou de forma lícita ao longo de duas décadas de funcionamento e que não há decisão judicial ou prova pericial que sustente as acusações divulgadas até o momento. Por isso, a defesa reforça a importância de respeitar a presunção de inocência e de não divulgar conclusões precipitadas que possam prejudicar a imagem de uma pessoa que está colaborando com as investigações e confia na condução técnica e imparcial da Polícia Civil”, disse o advogado.

A defesa reforçou ainda que a agência “sempre operou de forma lícita ao longo de duas décadas” e pediu respeito à presunção de inocência até a conclusão das investigações.

Situação em andamento

A Polícia Civil segue apurando o caso e colhendo novos depoimentos.