
Desde agosto de 2025, o Bálsamo-do-Himalaia (Impatiens glandulifera) foi proibido em toda a União Europeia. A medida abrange jardins particulares e espaços públicos, visando proteger a biodiversidade e os ecossistemas locais.
A planta, antes popular por seu crescimento rápido e flores vistosas, é agora considerada uma ameaça ambiental grave devido à sua capacidade invasora.
Por que o bálsamo-do-Himalaia se tornou uma ameaça para jardins e natureza?
O Bálsamo-do-Himalaia cresce rapidamente, sufocando plantas nativas e reduzindo a diversidade vegetal em áreas naturais. Seu impacto se estende a insetos, pássaros e toda a cadeia alimentar, causando desequilíbrios ambientais.
Especialistas alertam que a planta pode monopolizar luz, água e nutrientes em poucos meses, prejudicando o desenvolvimento de outras espécies.
A interação com plantas invasoras em jardins exige monitoramento contínuo para manter o equilíbrio ecológico — Celso Luiz Moretti, chefe-geral da Embrapa Hortaliças.
Bálsamo-do-Himalaia no sul da Europa e seu impacto na flora nativa
Na região sul da Europa, o bálsamo rapidamente substitui plantas nativas, alterando ecossistemas fluviais e áreas úmidas. Seu controle é essencial para manter a biodiversidade local.

- Monopoliza recursos essenciais como luz e nutrientes
- Inibe o crescimento de outras espécies vegetais
- Aumenta a vulnerabilidade a outras plantas invasoras
Proprietários de jardins precisam identificar e remover a planta antes que ela se espalhe, evitando danos permanentes à vegetação nativa.
Jardins públicos e privados adaptam-se para conter o avanço do bálsamo
Espaços públicos e privados implementam estratégias para evitar a propagação do Bálsamo-do-Himalaia. A fiscalização e controle são fundamentais para impedir a reprodução acelerada da espécie.
- Remoção manual e mecânica das plantas invasoras
- Vistoria periódica em margens de rios e áreas verdes
- Restrição da comercialização em viveiros e lojas online
Essas medidas ajudam a reduzir a colonização e proteger espécies nativas, mantendo o equilíbrio ecológico nos jardins.
Alternativas ecológicas como lavanda, margarida e sálvia preservam o ambiente
Substituir o Bálsamo-do-Himalaia por plantas não invasoras garante beleza e funcionalidade aos jardins. Espécies como lavanda, margarida e sálvia promovem polinização e atraem fauna benéfica.

- Lavanda: resistente, perfumada, atrai polinizadores
- Margarida: fortalece jardins e alimenta abelhas e borboletas
- Sálvia: hospeda insetos benéficos e mantém solo saudável
- Variedades locais adaptadas: respeitam o terroir e evitam impactos ecológicos
Essas alternativas garantem sustentabilidade sem comprometer a estética do jardim.
Como manter jardins seguros e produtivos sem o bálsamo-do-Himalaia?
Adotar plantas nativas e monitorar áreas suscetíveis previne o crescimento de espécies invasoras. Estratégias simples garantem jardins equilibrados e saudáveis.
- Escolher plantas locais ou não invasoras
- Remover sementes e mudas espontâneas do bálsamo
- Utilizar técnicas de irrigação eficiente e solo enriquecido
Com essas práticas, é possível manter jardins bonitos e ecologicamente responsáveis, respeitando as normas da União Europeia.
Perguntas Frequentes
O que fazer se meu jardim ainda tiver Bálsamo-do-Himalaia?
É necessário remover manualmente todas as plantas e sementes, evitando dispersão para áreas naturais. A fiscalização local pode aplicar penalidades em casos de descumprimento.
Posso comprar Bálsamo-do-Himalaia de lojas online fora da Europa?
A proibição se aplica a toda comercialização dentro da UE. Importar a planta representa infração legal e riscos ambientais significativos.
Quais plantas substituem o bálsamo sem prejudicar a biodiversidade?
Alternativas como lavanda, margarida, sálvia e variedades locais oferecem flores vistosas, atraem polinizadores e respeitam o ecossistema, garantindo jardins sustentáveis.
Abandonar o Bálsamo-do-Himalaia não significa perder beleza. Com alternativas ecológicas e monitoramento, é possível ter jardins vibrantes e ambientalmente responsáveis.
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