Alerta de ventos fortes no litoral Sudeste pode afetar pontos turísticos das praias

Entre os dias 20 e 23 de setembro de 2025, o Sudeste brasileiro enfrentará uma virada brusca no tempo. A chegada de uma frente fria intensa, acompanhada por um ciclone extratropical, trará chuvas fortes, ventos e queda acentuada nas temperaturas.

O fenômeno marca a transição entre o calor extremo da semana anterior e a entrada da primavera com instabilidade e riscos meteorológicos relevantes.

O avanço da frente fria e o impacto do ciclone extratropical

Uma frente fria no Sudeste se intensificou a partir do dia 20 de setembro e será potencializada pela atuação de um ciclone extratropical. O sistema se deslocará pelo litoral sul e sudeste, aumentando a instabilidade e provocando mudanças bruscas nas condições do tempo.

Essa frente fria se destaca pela intensidade: os modelos meteorológicos indicam que o ápice da instabilidade será entre os dias 22 e 23. As rajadas de vento podem ultrapassar 70 km/h em áreas expostas, e a queda de temperatura será notável principalmente em cidades do interior e regiões serranas.

Além da chuva intensa, há previsão de trovoadas, granizo isolado e riscos para atividades ao ar livre. O fenômeno marca também o fim de uma onda de calor registrada nos dias anteriores.

Quais os principais riscos da frente fria no Sudeste?

A forte instabilidade traz uma série de consequências para a população e infraestrutura urbana. A seguir, veja os impactos previstos para os quatro estados da região:

• Chuva intensa: possibilidade de alagamentos, principalmente em áreas urbanas com drenagem deficiente.
• Ventos fortes: risco de quedas de árvores e postes, além de interrupções no fornecimento de energia elétrica.
• Granizo isolado: maior probabilidade em regiões do interior e áreas elevadas de Minas Gerais e Espírito Santo.
• Queda brusca de temperatura: marcas que podem cair mais de 10 °C em menos de 24 horas.

Atenção: as autoridades recomendam que moradores e turistas evitem deslocamentos desnecessários durante os períodos críticos da frente fria.

Como se proteger dos temporais e ventanias previstas?

Com a chegada de uma mudança climática no Sudeste, é importante seguir orientações práticas para evitar acidentes. Evitar áreas com histórico de alagamentos e manter distância de estruturas instáveis é fundamental.

• Evite ficar embaixo de árvores durante as chuvas fortes.
• Reforce janelas, toldos e objetos soltos em varandas e quintais.
• Monitore comunicados da Defesa Civil e atualizações meteorológicas locais.
• Evite atividades ao ar livre em áreas abertas ou descampadas.

Dica rápida: se houver previsão de granizo, proteja veículos com lonas e evite estacionar sob árvores ou estruturas frágeis.

Queda de temperatura: o que esperar da transição entre estações?

Com o fim da onda de calor, a frente fria em setembro marca também o início de uma primavera atípica, com temperaturas abaixo da média logo nos primeiros dias da estação.

Cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Petrópolis devem registrar mínimas próximas aos 10 °C, enquanto áreas serranas podem chegar a valores ainda menores. A sensação térmica será ainda mais baixa devido aos ventos fortes.

Esse contraste entre calor e frio em poucos dias pode aumentar casos de doenças respiratórias, exigindo atenção especial com crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa.

Curiosidade: essas frentes frias no final de setembro são comuns em anos com influência de fenômenos como o El Niño, que altera o padrão atmosférico na América do Sul.

Previsão do tempo: o que vem depois da frente fria?

Após a passagem da frente fria, o clima tende a se estabilizar gradualmente, com retorno do sol e elevação lenta das temperaturas. No entanto, a presença de umidade pode manter o céu parcialmente nublado até o final do mês.

• A segunda quinzena de setembro termina com tempo mais firme.
• As manhãs continuarão frias até a primeira semana de outubro.
• A primavera poderá ter novos episódios de instabilidade pontual.
• Vale observar tendências de novos ciclones no litoral sul.

Atenção: os próximos meses ainda podem ter eventos extremos, por isso é essencial manter acompanhamento contínuo das atualizações meteorológicas.