
Rio de Janeiro - Terminou no início da tarde desta terça-feira (16) a paralisação de motoristas das empresas Real Auto Ônibus e Transportes Vila Isabel, que afetava linhas importantes da cidade.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o fim da greve ocorreu após acordo que garantiu o pagamento das férias e do vale-alimentação. O FGTS será pago em duas parcelas, a partir de sábado.
Durante a manhã, terminais como o Procópio Ferreira (ao lado da Central do Brasil) e o Gentileza (ao lado da Rodoviária) registraram longas filas de passageiros, enquanto os veículos das duas viações permaneceram estacionados e de portas fechadas.
Linhas afetadas pela paralisação
A greve impactou cerca de 20 linhas que ligam a Zona Norte, o Centro, a Zona Sul e a recém-intitulada Zona Sudoeste, em bairros como Barra da Tijuca e Recreio.
Linhas da Real Auto Ônibus
- 108 – Terminal Gentileza x Ipanema
 - 110 – Terminal Gentileza x Leblon
 - 112 – Terminal Gentileza x Gávea
 - 163 – Terminal Gentileza x Copacabana
 - 181 – Rodoviária x São Conrado
 - 222 – Vila Isabel x Gamboa
 - 309 – Central x Alvorada
 - 315 – Central x Recreio
 - 460 – São Cristóvão x Leblon
 - 463 – São Cristóvão x Copacabana
 - 472 – Triagem x Leme
 - 538 – Rocinha x Leme
 - 553 – Rio Sul x Recreio
 - 585 – Largo do Machado x Jardim de Alah
 
Linhas da Transportes Vila Isabel
- 163 – Terminal Gentileza x Copacabana
 - 222 – Vila Isabel x Gamboa
 - 432 – Vila Isabel x Gávea
 - 433 – Vila Isabel x Siqueira Campos
 - 439 – Vila Isabel x Leblon
 - 548 – Barra da Tijuca x Metrô Botafogo
 
Reação da Prefeitura e do setor
Mais cedo, o prefeito Eduardo Paes criticou a paralisação, chamando o movimento de “picaretagem” e “palhaçada”. Ele destacou que os subsídios pagos às empresas estão em dia, com repasses que saltaram de R$ 2,55 para R$ 4,08 por quilômetro rodado desde 2022.
A Prefeitura também afirmou que linhas que não cumprem a quilometragem mínima exigida não recebem subsídio.
Já o RioÔnibus respondeu que o setor enfrenta dificuldades devido a cortes recentes nos repasses e mudanças na programação operacional, o que estaria provocando desequilíbrio econômico nas viações.