
Plantas que auxiliam na digestão fazem parte do dia a dia de muitos brasileiros e trazem benefícios comprovados para o organismo. Inserir espécies como essas na rotina pode melhorar o bem-estar, além de tornar o ambiente doméstico mais saudável. Neste artigo, conheça seis plantas fundamentais para quem busca facilitar o processo digestivo sem recorrer a medicamentos.
- Conheça as seis espécies mais indicadas para o trato digestivo.
- Veja como cultivar e utilizar essas plantas em casa.
- Entenda os principais modos de preparo e precauções básicas.
Por que usar plantas digestivas em casa faz diferença?
O uso de plantas digestivas remonta a costumes antigos, valorizando soluções naturais para o desconforto após as refeições. Estas espécies possuem substâncias que atuam diretamente nas funções do sistema gastrointestinal, tornando-se aliadas práticas do cotidiano.
Além de suavizar indigestões, gases e mal-estar, muitas dessas plantas têm propriedades calmantes e podem ser consumidas em diferentes formas, como em chás ou infusões. Isso facilita a adoção no dia a dia, seja para quem tem rotina intensa ou prefere métodos preventivos.

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Quais são as melhores plantas para ajudar na digestão?
Entre as alternativas mais apontadas por profissionais de saúde, seis plantas se destacam quando o objetivo é apoiar o processo digestivo. Confira as características e benefícios de cada uma:
- Hortelã: Rica em mentol, a hortelã contribui para o relaxamento dos músculos do trato gastrointestinal, ajudando a aliviar cólicas e gases. O chá de folhas frescas é uma forma simples de aproveitar suas vantagens diariamente.
- Erva-doce: Suas sementes favorecem a eliminação de gases e auxiliam na digestão de refeições mais pesadas. Uma dica importante é mastigar algumas sementes após o almoço, potencializando o efeito calmante no estômago.
- Boldo: Muito utilizado em preparos para combater a má digestão, o boldo contém substâncias amargas que estimulam a produção de bile pelo fígado. Por esse motivo, seu consumo é sugerido em pequenas doses e preferencialmente como infusão.
- Camomila: Conhecida pelo efeito calmante, a camomila também auxilia na digestão e reduz desconfortos estomacais, além de ter ação anti-inflamatória que pode beneficiar o trato gastrointestinal.
- Gengibre: O gengibre é eficaz no alívio de náuseas e na estimulação de enzimas digestivas. Pode ser utilizado em chás ou ralado em preparações culinárias, tornando-se um aliado versátil.
- Alecrim: Além de dar sabor aos alimentos, o alecrim ajuda a melhorar a digestão e combater gases. Seu chá é popular para aliviar cólicas e facilitar o funcionamento do intestino.
Dica rápida: No preparo das infusões, recomenda-se adicionar água quente e aguardar alguns minutos para liberar o aroma e os compostos ativos, mantendo sempre a moderação, principalmente em crianças e gestantes.
Como cultivar essas plantas em casa?
A cultivação doméstica é acessível até mesmo em ambientes pequenos. Hortelã, erva-doce, boldo, camomila, gengibre e alecrim podem ser plantados em vasos, floreiras ou jardins verticais, tornando-se opções fáceis para ter sempre à mão.
O solo deve permanecer levemente úmido e rico em nutrientes. Já a exposição à luz solar direta por algumas horas do dia garante o crescimento adequado, especialmente para a hortelã, boldo, gengibre e alecrim. Para a erva-doce e a camomila, um local com luz indireta também é suficiente.
Atenção ao preparo e uso das plantas digestivas
Mesmo que as plantas para digestão sejam naturais, existe a necessidade de cuidado quanto à dosagem e frequência. Exageros podem causar efeitos indesejados, como diarreia ou desconforto estomacal.
Ao sinal de sintomas persistentes ou agravados, recomenda-se buscar orientação médica. O uso dessas espécies deve ser feito de forma complementar e consciente, sempre considerando possíveis interações com remédios ou condições de saúde preexistentes.
Principais aprendizados sobre as melhores plantas para digestão
- As seis espécies apresentadas oferecem benefícios distintos para o trato digestivo e facilitam o cuidado com a saúde no dia a dia.
- O cultivo em casa é simples, exigindo poucos cuidados e espaço.
- O uso consciente e moderado das plantas é fundamental para garantir segurança e resultados positivos.