
É claro que a gente fica chateado quando as coisas não saem do jeito que a gente quer. Somos pessoas que planejam, que contam com a organização para pagar contas, trabalhar, passar e receber conhecimento e evoluir, enfim. Nossa maior missão na Terra.
Mas em tempos de intolerância, fake news, ódios e ataques, temos que reforçar nosso foco estratégico no amor, na boa palavra, na troca de influências e no respeito mútuo. Existe uma tática que eu tenho usado muito nos últimos tempos, eu espero que sirva pra vocês, leitores. Chama-se “A Arte de Olhar pra Frente”.
Parece nome de filme ou livro, e pode até se tornar. Estão lançados os dados, ou seja, a ideia está na mesa. Eu estou com livros precisando de atenção para serem finalizados, então este não escreverei. Mas fica a dica.
Olhar pra frente é sentir com afinco as experiências boas e más do passado, mas sem perder a amabilidade e a noção. Foram situações que nos deixaram alguma marca, fazendo a gente se tornar quem somos, então foram importantes. Sem juízo de valor, mas foram necessárias até. Às vezes é uma má lembrança, claro, mas você superou. Em outros casos tem coisa que recordar é maravilhoso, sentir de novo o cheiro, o sabor e a energia daquele momento. Não considero isso saudosismo. Acho que saudosismo é viver no e do passado, se alimentar dele apenas, tornando sua vida um museu.
Olhar pra frente, não , é incrivel. É saber que já rolaram águas embaixo da ponte, mas em cima dela passam carros com vidas dentro, caminhões com mantimentos para se alimentar pessoas e etc. É dar novo sentido à forma de olhar pra vida. Sim, valeu o que passou. Deixou orgulho ou ensinamento. Mas e o que vem por aí? E o que vai se passar?
Sempre lembro daquele ditado: “segue em frente, que atrás vem gente”. O que significa que melhor é andando do que parado. Significa, também, que pedra que rola não cria limo. Like a rolling stone, baby. E, como se trata de futuro, “boca fechada não entra mosca” e “o segredo é a alma do negócio”. Boca miúda.
Vamos, sim, minha gente. Olhar pra frente e plantar sementes até o fim. Colocar tijolos na construção deste futuro. Passar nosso know how, expertise, nossa experiência única pra quem puder se inspirar, crescer, multiplicar e fazer bom uso da inteligência nao-artificial. Pelo contrário: inteligência orgânica e intuitiva.
Estou nesse lado da força. A gente vê muita coisa ruim no caminho, mas sorria. Sorria pra essa gente que acha que você sucumbiu. Logo depois elas vão ver que a flor de lótus nasce mesmo é na lama. E viva o segundo semestre de 2025. Beijos e abraços aos leitores, até a próxima coluna.

Atuante no jornalismo fluminense desde a adolescência, Leonardo Rivera teve passagens por jornais de sua cidade, Niterói – como os saudosos LIG e Opinião, além do diário A Tribuna. Tornou-se diretor artístico da área musical no final dos anos 90, tendo trabalhado na Universal Music com grandes nomes da nossa música, e em seguida criou um selo para novos talentos. Também se tornou escritor, ao lançar a biografia sobre Seu Jorge (2015) e participar da equipe da autobiografia de Luiz Fernando Guimarães (2022). Segue dirigindo o selo musical, colaborando com biografias e veículos de comunicação.
Atuante no jornalismo fluminense desde a adolescência, Leonardo Rivera teve passagens por jornais de sua cidade, Niterói – como os saudosos LIG e Opinião, além do diário A Tribuna. Tornou-se diretor artístico da área musical no final dos anos 90, tendo trabalhado na Universal Music com grandes nomes da nossa música, e em seguida criou um selo para novos talentos. Também se tornou escritor, ao lançar a biografia sobre Seu Jorge (2015) e participar da equipe da autobiografia de Luiz Fernando Guimarães (2022). Segue dirigindo o selo musical, colaborando com biografias e veículos de comunicação.