
O aumento nas taxas do governo IOF movimentou o cenário das operações de crédito, câmbio e seguros em 2025. A elevação faz parte de medidas econômicas que afetam diretamente quem precisa de financiamentos, utiliza cartões ou realiza transferências internacionais.
Confira abaixo três pontos essenciais que serão detalhados ao longo deste artigo:
- O que é o IOF e por que o governo eleva suas alíquotas
- Como o aumento do IOF afeta operações do cotidiano e grandes transações
- Dicas para lidar com as novas taxas e evitar despesas desnecessárias em 2025
Entendendo o IOF e as razões para o reajuste
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tributo federal aplicado em várias movimentações, como empréstimos, compras no cartão e contratos de seguro. Em 2025, o governo elevou suas alíquotas como parte de um pacote fiscal que visa ampliar a arrecadação e corrigir distorções nas receitas públicas.
IOF mais alto encarece transações financeiras e reduz o poder de barganha dos consumidores. O governo geralmente adota esse recurso em cenários de ajuste fiscal, principalmente quando objetivo é equilibrar contas ou financiar políticas emergenciais.
A nova regra entrou em vigor no primeiro semestre de 2025, e não deve ser confundida com outros ajustes periódicos, já que desta vez o aumento atinge de maneira uniforme diferentes setores da economia.

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Como o aumento do IOF impacta o dia a dia financeiro?
O principal efeito do aumento no IOF pode ser visto nas operações de crédito, como empréstimos pessoais, financiamentos de veículos e parcelamentos de cartão. As alíquotas reajustadas repercutem diretamente no valor total pago pelo consumidor, seja em compras parceladas, seja em transferências internacionais.
Outros exemplos comuns de impacto incluem:
- Compras no exterior, incluindo e-commerce e viagens internacionais
- Renovação ou contratação de seguros, cujas taxas também tiveram ajustes
- Operações de câmbio, especialmente na compra de moeda estrangeira
Além disso, empresas que dependem de capital de giro ou linhas de crédito rotativo sentiram um peso maior em suas despesas financeiras, levando à revisão de estratégias e negociações com fornecedores.
Aumento do IOF: quais operações ficam mais caras agora?
A dúvida sobre quais operações são mais afetadas pelo novo IOF é frequente. Entre as principais, destacam-se:
- Empréstimos bancários: seja para pessoa física ou jurídica, o custo dos financiamentos aumentou e pode influenciar decisões de investimento.
- Compra de moeda estrangeira: turistas e empresas importadoras passam a pagar mais por dólar, euro e outras moedas.
- Cartão de crédito internacional: transações em outros países ou em plataformas estrangeiras incidem sobre alíquotas agora maiores.
Em operações de seguro, o aumento do IOF reflete em contratos mais caros, tanto para pessoa física quanto empresas. Já em transferências internacionais, o impacto pode ser ainda mais sentido por brasileiros que bancam despesas fora do país ou realizam envios de recursos ao exterior.
Como se adaptar ao novo cenário do IOF em 2025?
Frente ao novo cenário do IOF, algumas medidas podem ajudar a evitar custos extras. Optar por modalidades de crédito menos onerosas, reduzir parcelamentos sempre que possível e preferir negociações em moeda local estão entre as alternativas para minimizar impactos.
Atenção: antes de fechar contratos, recomenda-se analisar o CET (Custo Efetivo Total) das operações, verificando quanto do valor está destinado exclusivamente ao IOF. Isso permite maior transparência e planejamento financeiro.
Em tempos de aumento no imposto, o consumo consciente passa a ser uma ferramenta relevante para evitar endividamento e manter as finanças equilibradas durante o ano.
Resumo das mudanças no IOF em 2025
- O aumento das taxas do governo IOF entrou em vigor em 2025, abrangendo empréstimos, câmbio e seguros.
- Operações de crédito, compras internacionais e renovações de seguro foram as áreas mais impactadas.
- Buscar alternativas menos onerosas e analisar o custo efetivo das operações pode amenizar os efeitos do novo imposto.