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Corpo de Juliana Marins é sepultado em Niterói

Velório foi realizado no Parque da Colina, em Pendotiba; família desistiu da cremação por decisão técnica

Divulgação
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O corpo da publicitária Juliana Marins foi sepultado na tarde desta sexta-feira (4) no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, na cidade de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde ela residia. Juliana faleceu em junho, após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. O corpo só foi resgatado quatro dias após o acidente.

Velório e sepultamento

Antes do enterro, o corpo de Juliana foi velado no mesmo cemitério. Das 10h às 12h, o público pôde prestar homenagens; já entre 12h30 e 15h, o acesso foi restrito a familiares e amigos mais próximos, para garantir um momento de privacidade.

Cemitério Parque da Colina | Foto: Josilei Souza

Família decide por enterro, e não cremação

Apesar de a Justiça ter autorizado a cremação, a família de Juliana optou por não realizar o procedimento. O pai da publicitária explicou que a decisão foi revisada para permitir uma eventual nova autópsia no Brasil. A Defensoria Pública da União solicitou formalmente à Justiça Federal uma nova perícia médica, que foi concluída na quarta-feira (2). O laudo preliminar está previsto para ser entregue em até sete dias.

Laudo da Indonésia aponta múltiplas fraturas e morte rápida

O primeiro exame médico foi feito logo após o resgate, em um hospital localizado em Bali. Segundo o laudo, a causa da morte foi múltiplas fraturas e lesões internas graves, que atingiram órgãos vitais, como os do tórax.

Em coletiva de imprensa realizada no dia 27 de junho, o médico legista Ida Bagus Putu Alit, do Hospital Bali Mandara, afirmou que Juliana não sofreu hipotermia e resistiu por até 20 minutos após o trauma, embora o momento exato da queda não tenha sido especificado.

“Os indícios mostram que a morte foi quase imediata. Devido à extensão dos ferimentos — fraturas múltiplas e lesões internas em praticamente todo o corpo — a estimativa é de que ela tenha sobrevivido por menos de 20 minutos”, disse o médico durante a entrevista coletiva.

Família critica divulgação antecipada dos laudos

A divulgação do exame ainda na Indonésia gerou críticas da família. A irmã mais velha de Juliana, Mariana Marins, afirmou que os familiares foram chamados ao hospital para acompanhar os desdobramentos, mas que a coletiva de imprensa foi realizada antes que pudessem receber as informações de forma reservada.