Polícia

Operação reforça cerco a receptadores em Niterói — entenda

Operação reforça cerco a receptadores em Niterói com 20 ações e foco na fiscalização de ferros-velhos e atividades ilegais.

Foto: Bruno Eduardo Alves
Foto: Bruno Eduardo Alves

A Operação Asfixia, iniciada em abril, já contabiliza mais de 20 ações em Niterói, com foco no combate à receptação de materiais furtados, como fios de cobre, hidrômetros e metais. A força-tarefa é coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) e reúne diferentes órgãos da Prefeitura em parceria com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Nesta sexta-feira (4), mais uma ação foi realizada com fiscalizações em ferros-velhos da Região Oceânica, nas proximidades da comunidade da Ciclovia, com o objetivo de reprimir atividades ilegais e orientar os estabelecimentos sobre a necessidade de regularização.

Foto: Bruno Eduardo Alves

Balanço da Operação Asfixia até o momento

Desde o início da operação, foram executadas:

  • 23 ações integradas
  • 8 interdições de estabelecimentos
  • 5 autuações
  • 2 intimações
  • 1 notificação sanitária com orientações da Vigilância Sanitária
  • 9 pessoas conduzidas à delegacia

Participam da operação, além da Polícia Civil (81ª DP), equipes da Secretaria de Ordem Pública (SEOP), Guarda Civil Municipal (CAT), Fiscalização de Posturas (FIPO), Vigilância Sanitária e da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin).

Foto: Bruno Eduardo Alves

Objetivo é sufocar o mercado clandestino de metais furtados

Segundo Felipe Ordacgy, secretário do GGIM, a ação visa desarticular a cadeia econômica criminosa que lucra com o furto e receptação de cabos e materiais metálicos:

“Estamos intensificando a fiscalização dos ferros-velhos na área da Região Oceânica a fim de combater o crime de receptação ligado a estes estabelecimentos, conforme levantado pela inteligência. Nosso trabalho visa reprimir o crime e sufocar o mercado clandestino de furtos de cabos, fios de cobre, hidrômetros e outros objetos metálicos, que vêm assolando a cidade e prejudicando o comércio e os cidadãos”, afirmou.

Foto: Bruno Eduardo Alves

Ação também tem caráter educativo e preventivo

O inspetor Carlos Augusto Lagos, da 81ª DP, destacou que a operação também cumpre um papel de orientação aos comerciantes, incentivando a atuação legal dos estabelecimentos:

“Essa é a continuidade do trabalho que estamos desenvolvendo em conjunto com a Prefeitura de Niterói. Estamos revisitando alguns ferros-velhos que já foram autuados. Na ação de hoje, percebemos que o alvará que o dono do estabelecimento apresentou não o autoriza a funcionar. Ele foi novamente notificado e informado sobre essa irregularidade. A ideia é sempre fazer esse trabalho preventivo, orientando as pessoas a trabalharem dentro da lei e, nos casos que não se enquadram, a gente vai atuar conforme determinação”, explicou.

Foto: Bruno Eduardo Alves
Foto: Bruno Eduardo Alves

Denúncias anônimas podem ser feitas pelo CISP

A Operação Asfixia continuará com ações permanentes em toda a cidade. A população pode colaborar com denúncias anônimas por meio do número 153, do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), ajudando na identificação de pontos clandestinos e na redução do impacto desses crimes em Niterói.