Rio de Janeiro

Plataforma de Petróleo pega fogo com 176 pessoas a bordo no Rio de Janeiro

Incêndio na Plataforma de Petróleo no Rio de Janeiro envolveu 176 pessoas. Saiba mais sobre a emergência e os resgates realizados.

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

Rio de Janeiro - Um incêndio atingiu, na manhã desta segunda-feira (21), a plataforma PCH-1 (Cherne 1), localizada na Bacia de Campos dos Goytacazes, no Norte do Rio de Janeiro. A bordo estavam 176 trabalhadores, e um deles ficou ferido após cair no mar durante a emergência. O fogo, segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), começou por volta das 7h25 e foi controlado por volta das 11h25, após cerca de quatro horas de combate. (Vídeo abaixo)

Durante a ocorrência, o escoamento de gás da plataforma foi imediatamente interrompido como medida de segurança. A Petrobras confirmou que o trabalhador que caiu no mar foi resgatado com vida pela embarcação Locar XXII, apresentando queimaduras leves, e foi encaminhado à unidade de saúde da plataforma PNA-1, permanecendo consciente e estável.

A estatal também informou que uma equipe especializada em combate a incêndios, com embarcações Fire Fighters, foi acionada e ficou posicionada ao lado da plataforma até o controle completo da situação. A contagem dos 176 tripulantes foi finalizada, garantindo que todos estavam localizados e seguros.

Plataforma está desativada desde 2020

Apesar do susto, a plataforma Cherne 1 não está em operação desde 2020. Ainda assim, equipes permanecem embarcadas para atividades de manutenção e suporte técnico. A Petrobras comunicou que, como precaução, trabalhadores não essenciais serão desembarcados, e uma comissão de investigação será criada para apurar as causas do incêndio.

Sindicato denuncia riscos e falta de manutenção

Em nota, o Sindipetro-NF expressou solidariedade ao trabalhador ferido e voltou a denunciar a falta de investimentos na manutenção e segurança das plataformas da região.

“Este novo episódio evidencia os riscos enfrentados pelos trabalhadores diante do sucateamento da Bacia de Campos. Temos alertado sistematicamente para o descaso com a segurança operacional e a integridade das instalações”, declarou a direção do sindicato.

O sindicato também alertou que episódios como este têm sido cada vez mais frequentes, apontando o desmonte da indústria nacional do petróleo como fator agravante para a atual precarização das plataformas offshore.