Rio

Policiais morrem em perseguição após colisão no Rio de Janeiro

Três agentes da PRF morreram após viatura colidir com carro e cair de viaduto na Avenida Brasil. Entenda o ocorrido.

Reprodução/TV Globo
Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro - Três policiais rodoviários federais perderam a vida na madrugada desta sexta-feira (19) após um grave acidente na Avenida Brasil, na altura de Parada de Lucas, Zona Norte do Rio de Janeiro. Eles perseguiam um motociclista sem capacete quando a viatura colidiu violentamente com a traseira de um carro de passeio. Com o impacto, os dois veículos despencaram de um viaduto.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agentes envolvidos no acidente foram identificados como Diego Abreu de Figueiredo e Rodrigo Pizetta Fraga, ambos de 46 anos, e Carlos Eduardo Mariath Macedo, de 41 anos. Um quarto agente, Yuri Zarjitsky Carvalho, de 31 anos, sobreviveu com ferimentos leves e recebeu alta médica após atendimento no Hospital Getúlio Vargas.

As investigações preliminares apontam que os agentes não usavam cinto de segurança e foram arremessados para fora da viatura no momento da colisão. A força do impacto e o peso da caminhonete, combinados à alta velocidade, podem ter causado a perda de controle da direção.

O caso foi registrado na 38ª Delegacia de Polícia (Brás de Pina), que já iniciou a coleta de imagens de câmeras de segurança para entender melhor a dinâmica do acidente.

Equipes do Corpo de Bombeiros dos quartéis de Parada de Lucas, Irajá, Guadalupe, Ricardo de Albuquerque e Penha atuaram no resgate, que foi acionado por volta da 1h30 da madrugada.

Dentro do carro de passeio envolvido na colisão estava uma família — pai, mãe e uma criança de 3 anos. Apesar do susto, todos tiveram apenas ferimentos leves. Segundo relato da mulher, tudo aconteceu de forma repentina:

“A gente só viu uma moto vindo muito rápido, com um homem sem capacete. De repente, sentimos o impacto. A viatura bateu com força na traseira do nosso carro”, relatou.

Os corpos dos policiais foram levados para o Instituto Médico Legal (IML). O clima é de comoção entre colegas da corporação e familiares, enquanto as investigações seguem em andamento para apurar todos os detalhes da tragédia.