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Descubra curiosidades sobre a estação Rubens Paiva do MetrôRio

Inaugurada em 1998, estação da Linha 2 conta com busto e placa em memória ao emblemático engenheiro e político, perseguido e assassinado em 1971

Divulgação: MetrôRio
Divulgação: MetrôRio

Rio de Janeiro - O MetrôRio listou algumas curiosidades sobre a estação Rubens Paiva, que recebeu o nome do emblemático engenheiro, cuja história está no filme ‘Ainda Estou Aqui’, sucesso brasileiro que acaba de receber três indicações ao Oscar 2025: Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional.

Além disso, a obra foi indicada ao British Academy Film Awards 2025 (BAFTA), considerada o “Oscar britânico”, na categoria de Melhor Filme em Língua Não Inglesa; e já rendeu o Globo de Ouro à Fernanda Torres na categoria de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação.

Localizada na Pavuna, na Zona Norte do Rio, a estação Rubens Paiva faz parte da Linha 2 do sistema metroviário carioca e, há 10 anos, também conta com um busto e placa em memória ao político que foi sequestrado pela ditadura militar no Brasil.

Referência no campo da habitação popular, o engenheiro Rubens Paiva projetou e construiu moradias populares que formam um conjunto habitacional e que também leva o seu nome, na Pavuna.

“Segundo a filha do Rubens Paiva, ele tinha muito orgulho dessa obra que fez. É uma obra de qualidade para pessoas humildes. Então, nada mais justo do que homenageá-lo dando o nome dele à estação do metrô, localizada próximo ao conjunto habitacional”, afirma Olímpio Alves dos Santos, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro.

Rubens Paiva | Arquivos da Ditadura
Rubens Paiva e sua mulher, Eunice Paiva. Arquivos da Ditadura

Confira as curiosidades sobre a estação Engenheiro Rubens Paiva:

  • A estação foi inaugurada em 1998, como parte do projeto de expansão da Linha 2, com objetivo de conectar os bairros da Zona Norte e Baixada Fluminense ao Centro do Rio e atender a alta demanda de transporte na região.
  • O nome da estação é uma homenagem ao brasileiro Rubens Paiva, engenheiro e político, assassinado pelo regime militar em 1971.
  • Em 2014, foi inaugurado um busto em memória ao engenheiro na estação que leva o seu nome. A homenagem foi uma iniciativa pelo Dia do Engenheiro (11/12), promovida pelo sindicato da categoria e reuniu familiares de Paiva, entre eles a sua filha Vera.
  • A estação Rubens Paiva faz integração com ônibus municipais e linhas intermunicipais, funcionando como um ponto de conexão para a mobilidade urbana.
  • Em média, por mês, a estação Rubens Paiva registra 180 mil embarques, sendo 7.300 por dia.
Rubens Paiva | Arquivos da Ditadura