No último sábado (30), o prefeito de Niterói Axel Grael, acompanhado pela primeira dama do município, Christa Grael, pelo vereador Binho Guimarães (PDT), pelo arquiteto e urbanista Filipe Simões (coordenador do programa Niterói de Bicicleta), e por Helena Seyfarth de Souza Porto e João Pedro Boechat Gomes de Oliveira, ambos da equipe do Niterói de Bicicleta, pedalou até a Avenida Marquês do Paraná, para visitar a Fika Bike & Café, um empreendimento lançado recentemente às margens da Ciclovia da Avenida Marquês do Paraná.
O passeio coincidiu com a publicação no Diário Oficial da Prefeitura de Niterói do resultado do processo de licitação que selecionou a empresa que fará a implantação da primeira etapa do Sistema Cicloviário da Região Oceânica.
“Serão 20km de ciclovias que começarão a ser implantados nos próximos dias. Depois serão feitas outras licitações e vamos chegar ao total de 60km de ciclovias na Região Oceânica. Niterói já tem mais de 40km de ciclovia e com esses investimentos vai ultrapassar a marca de 100km. Também anunciei hoje a autorização do uso da pista do Parque da Cidade aos sábados, domingos e feriados, na parte da manhã, das 7h às 12h.” anunciou o prefeito.
O primeiro lote do sistema cicloviário da Região Oceânica consiste na implantação de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, bicicletários fechados e paraciclos ao longo de toda a região. Neste primeiro lote, serão licitados 21 quilômetros de infraestrutura cicloviária, que inclui áreas como a Praia de Piratininga e as avenidas Almirante Tamandaré, em Piratininga, e Irene Lopes Sodré, no Engenho do Mato. A previsão da ordem de início das obras é fevereiro, com término em outubro.
“Quando lançamos o programa Niterói de Bicicleta, em 2013, tínhamos certeza que a cidade responderia bem aos investimentos que seriam adotados. Vimos o número de ciclistas da cidade quintuplicarem entre 2015 e 2020, e as ciclovias serem tomadas por usuários que adotaram a bicicleta como uma alternativa de mobilidade para Niterói. A ciclovia da Avenida Roberto Silveira já está entre as mais utilizadas na Região Metropolitana, só perdendo para as da orla da Zona Sul do Rio de Janeiro, sendo que a nossa tem características mais funcionais, enquanto que as do Rio são mais turísticas e de lazer, embora também tenham uso funcional.” completou Grael.