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Regiões de atuação do Niterói Presente mostram queda de indicadores de criminalidade

Regiões de atuação do Niterói Presente mostram queda de indicadores de criminalidade

Com três anos de atuação no município, o Programa Niterói Presente divulgou nesta semana um balanço que mostra uma redução de 69% dos indicadores de criminalidade em todas as áreas de atuação do programa na cidade. Os dados foram atualizados através da ferramenta de georreferenciamento do Instituto de Segurança Pública (ISP). O estudo utilizou como base as estatísticas de janeiro de 2019 a novembro de 2020 relativas a roubo a transeuntes, veículos, celular e estabelecimentos comerciais nas nove regiões de atuação dos agentes. A análise dos indicadores mostrou uma redução de 596 ocorrências nesse período. O Niterói Presente é totalmente custeado pela Prefeitura de Niterói, que possui um convênio com o Governo do Estado, para que 448 agentes reforcem o patrulhamento na cidade todos os dias.


O estudo revelou que aconteceram, em 2019, 544 casos de roubos a transeuntes em várias regiões da cidade. Já em 2020 esse número caiu para 169, uma diferença de 375 ocorrências (ou menos 69%). Na modalidade roubo de veículo, foram 145 registros em 2019 e 32 em 2020, uma redução de 113 casos (ou -78%). Os casos de roubos de celular caíram de 147 em 2019 para 47 em 2020, uma diferença de menos 100 ocorrências (ou -68%). Os registros de roubo a estabelecimentos comerciais passaram de 23 em 2019 para 15 em 2020, uma queda de 35%. O somatório mostra um total de 859 ocorrências em 2019 nessas modalidades de crime, contra um total de 263 em 2020, apresentando uma diferença de menos 596 casos (ou -69%).

O Niterói Presente conta com um efetivo fixo de policiais, alguns já reformados, e agentes civis. O programa alcança todas as delegacias regionais da cidade. Atualmente, contam com a proteção dos agentes os bairros de Icaraí, São Francisco, Jurujuba, Charitas, Centro, Fonseca, Barreto e Santa Rosa, além da Região Oceânica. O investimento da Prefeitura de Niterói no programa é de cerca de R$ 137 milhões por ano.

Foto: Douglas Macedo