Com esse intuito, foram visitados pontos de vacinação nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, a fim de verificar o andamento das respectivas campanhas. A ação foi planejada e apoiada pelo CAO Saúde/MPRJ, e buscou averiguar, in loco, as dificuldades, eventuais irregularidades, bem como o respeito às regras de prioridade fixadas para esta primeira etapa de vacinação, além de outras questões relevantes.
Foi relatado pelos responsáveis das unidades visitadas que o Sistema SI PNI do Ministério da Saúde, considerado indispensável para o controle da campanha, encontrava-se inoperante, estando o registro dos vacinados com a primeira dose ainda sendo feito manualmente, até a efetiva operacionalização do Sistema Nacional. Tal questão, se não solucionada, poderá dificultar o controle da campanha nas próximas fases, quando maiores volumes de doses deverão ser aplicadas a novos grupos.
No caso do município do Rio, a 5ª PJTC da Saúde da Capital inspecionou a vacinação no CMS João Barros Barreto (Copacabana) e no CMS Marcolino Candau (Cidade Nova), verificando informações tais como o quantitativo de doses recebidas, aplicadas, e o que foi feito com eventuais perdas ou sobras.
Na Região Metropolitana, houve comparecimento da 1ª e da 2ª PJTC da Saúde – Metro I em pontos de vacinação e centrais de abastecimento municipais. Em Nova Iguaçu, o Hospital Geral de Nova Iguaçu e o Centro Médico Vasco Barcellos foram visitados. Em Duque de Caxias, houve reunião na Central Municipal de Vacinas, com o apoio da equipe do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ) que atua na área da Saúde. Também foi realizada inspeção pela da 2ª PJTC da Saúde da Metro II, nos seguintes pontos: Policlínica Regional do Largo da Batalha, Policlínica Regional de Itaipu e na Central de Abastecimento das Vacinas, situada na Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca.
Nestas ocasiões, foram verificados pelas Promotorias de Justiça aspectos como o fluxo da vacina, os quantitativos destinados à cada unidade, eventuais remanejamentos das sobras, os mecanismos de controle, a adequação da rede de frios para armazenamento da vacina, o registro das pessoas contempladas nessa primeira fase, dentre outras questões relevantes. As vistorias realizadas e os resultados das verificações feitas servirão para pautar futuras atuações ministeriais, se e quando necessárias.