O Curso Superior de Polícia Integrado (CSPI), voltado para delegados de primeira e segunda classes e oficiais superiores da Polícia Militar, oferece, a partir deste ano, uma novidade: ao final do curso, uma das tarefas é apresentar um projeto aplicado de política pública na área de segurança, e esse projeto vai para o acervo das secretarias de Polícia Civil e de Polícia Militar. O curso é feito através de um convênio de cinco anos com o Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead UFRJ).
Voltado para quem atua no mais alto nível de gestão estratégica das secretarias, o projeto a ser criado pelos alunos será obrigatório para a titulação acadêmica.
“O projeto pode ser efetivamente aplicado pela Segurança Pública, na área que o agente quiser fazer. Pode ser, por exemplo, sobre orçamento, atendimentos especiais ou políticas públicas sobre erradicação de violência doméstica. Ao final do curso, há uma viagem de estudos com intercâmbio em nível internacional. Pelo contrato com a Coppead, as três primeiras edições (2018, 2019 e 2020) são de pós-graduação lato sensu (especialização). As turmas de 2021 e 2022 serão convertidas em mestrado, porque precisamos dessa produção científica.” disse o diretor de Ensino da Academia Estadual de Polícia Civil (Acadepol), delegado Carlos Rangel.
A próxima turma, que começará em março, tem 50 inscritos, sendo 30 da Polícia Militar e 20, da Civil. O curso tem duração de um ano, e os agentes passarão por módulos integrados: gestão de pessoas e liderança; planejamento; análise de risco; licitação; e gestão de conflito. O curso possui dois patrocinadores, que renovam anualmente o contrato: o Instituto República e o Banco Itaú.
Foto: Carlos Magno