CULTURA – Luz, câmera, ação. Os cinéfilos de Niterói e amantes da cultura podem comemorar: até o fim deste mês será feito o teste na primeira das cinco salas de cinema do Centro Petrobras de Cinema, no Caminho Niemeyer. A afirmação foi feita esta manhã (21-06) pelo prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, durante visita às obras. O chefe do Executivo anunciou ainda que, no segundo semestre deste ano, o complexo ficará pronto, e a cidade ganhará um espaço de entretenimento diversificado que incluirá, além dos filmes em cartaz, a filial de uma das livraria mais admiradas do Rio e um espaço gourmet.
O projeto foi retomado após 11 anos de obras paralisadas graças à parceria realizada entre a atual gestão e o grupo francês Reserva Cultural, especializado em cinemas latino-americano e europeu. O investimento é de R$ 12 milhões.
“A exemplo de outras áreas, como saneamento e mobilidade, realizamos a parceria público-privada também aqui para solucionar essa questão. Era uma obra aguardada pelos niteroienses. A prefeitura está trabalhando, no momento, na instalação de elevadores e da escada rolante de acesso às salas de cinema. No segundo semestre, a cidade terá esse novo equipamento cultural e de lazer. Um lugar com muita qualidade que não só revitalizará e qualificará os bairros do Gragoatá e de São Domingos como será um benefício para toda a cidade”, disse Rodrigo Neves.
Ao lado do prefeito, o presidente da Fundação de Artes de Niterói (FAN), André Diniz, não escondia sua expectativa com a inauguração em breve do novo templo para cinemaníacos:
“Estamos com um complexo de entretenimento e cultural de excelência, e a Reserva Cultural tem um perfil de exibição de bons filmes, incluindo os europeus independentes. O perfil deles se encaixa com a demanda que temos na cidade. Teremos um espaço cult onde o cidadão poderá assistir a um filme de qualidade, frequentar a galeria de arte ou tomar um bom café. Um complexo completo!”
A visita foi acompanhada ainda pela secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, pelo presidente da Emusa, Ricardo Lanzellotti, e engenheiros.
Fotos: Luciana Carneiro