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Um Amor, Mio para todo niteroiense em abril

Eu e Maria Gomes e a familia Da Carmine, Suzanne Lervolino e Bruno Marasco
Eu e Maria Gomes e a familia Da Carmine, Suzanne Lervolino e Bruno Marasco

Começo a coluna de hoje destacando o passado e o presente. No ano de 2022, um grupo de mulheres (alguns homens, também) se uniu para conceber o projeto “Niterói, Amor Mio!”. Uma ideia que surgiu da descendente de italianos, Suzanne Iervolino, que um dia desejou enaltecer as nossas raízes ítalo-niteroienses. Com o empenho de um grupo de cabeças pensantes, esse projeto foi aprimorado, tendo o amor como o fio condutor dessa união. Trabalhamos muito nesse projeto elaborado via edital ISS/IPTU 2022 para que no dia 30 de agosto de 2023, ele se consolidasse no Theatro Municipal de Niterói. Agora, temos a honra de falar de mais uma itinerância do nosso “Niterói, Amor Mio!”.

    Uma parte da equipe do Niterói Amor Mio
    A felicidade estampada no rosto dos amigos

Sempre ficou claro em nossa mente que esse projeto não devia ou, melhor, não poderia se esgotar apenas na culminância do dia 30 de agosto. Nós queríamos repercutir a ideia que teve como pilar, não somente um livro, mas um book trailer e uma exposição. Tudo isso por acreditarmosna grandiosidade do gesto de reverência à comunidade. Algo que, desde o início, ficou muito claro para nós, dada a relevância da comunidade italiana na história da nossa querida Niterói – com sua cultura, hábitos e costumes que tanto amamos –, é que o projeto precisava continuar. No entanto, o mais imperioso de tudo, está na coincidência dos fatos: neste ano de 2024 está sendo comemorado os 150 anos da imigração italiana em solo brasileiro no circuito Brasil-Itália, ou seja, um motivo a mais.

Depois do Theatro Municipal de Niterói, lançamos o “Niterói, Amor Mio!” no salão nobre da Associação Médica Fluminense e, durante uma comemoração italiana que tem sido ímpar na nossa cidade (Esperienza Degust´Itália), falamos do livro e de toda essa experiência. Agora, a convite de uma pessoa muito especial – ela também uma descendente de italianos –, Angelina Accetta, vamos ocupar a galeria do La Salle, durante o mês de abril e início de maio, espalhando todo essa amor, bem ao estilo da italianidade que tanto nos encanta e que está amalgamada em cada um de nós, niteroienses.

O mais interessante de se “tocar” um projeto é essa interdisciplinaridade tão necessária para que as coisas aconteçam. A equipe composta, em sua maioria por mulheres, envolveu as mais diferentes expertises para que tudo acontecesse dentro de uma sincronicidade, aparentemente tão simples, mas de uma complexidade implacável.  E ele começou pelas nossas mãos – minhas e de Maria Gomes – para escrever e orquestrar todo o projeto, passando pela emoção e lirismo na escrita de Suzanne, no talento do nosso Grande Chef Bruno Marasco (ele e Suzanne, donos do da Carmine), responsável pelo desenvolvimento das receitas, juntando ai outros competentes profissionais, como Priscila Aquino (historiadora), Adriana Oliveira (fotógrafa), Ingrid Cariello (designer), Bernadete Murno (revisora), Naila Gianni (cineasta) Ana Paula Campos (acessibilidade), Wil Catarina e Bê Sancho (curadoria da exposição), Dione Walace (restauração das fotos antigas), Osmar Rodrigues (coordenação de estratégias digitais), Vitor Ribeiro (assistente de produção), Rogério Martins (contador) e Luana Dias (Assessoria de Imprensa).

Esse é um projeto que muito me orgulha nas minhas andanças como jornalista e escritora. Ter acreditado na ideia e potencializado forças para que ela acontecesse não vai ficar apenas no meu portfólio, mas, no meu coração, pois me trouxe experiências e vivências que extrapolaram o meu papel de diretora executiva e coordenadora editorial. Ele evidenciou algo que acredito muito: que sempre podemos voar mais longe e mais alto, quando o voo é compartilhado. Gratidão a todos que potencializaram o sonho e fizeram com que ele se tornasse realidade.