O futuro a Deus pertence, já dizia o poeta, mas as evidências de uma dinâmica positiva na economia da cidade, comprometida com o desempenho dos setores do petróleo, da Indústria Naval e do comércio, paralelo as entregas da Prefeitura com impacto em diferentes áreas entre elas a do turismo, poderá formalizar a entrada da cidade no conceito do ciclo virtuoso do desenvolvimento.
A continuidade da atuação da Petrobras na exploração do Poço Tupi, o preço internacional do barril do Petróleo, ancorado a conjuntura da instabilidade internacional face a guerra na Europa, a situação da cidade como a segunda maior em receita de Royalty de petróleo no Estado, a chegada de novas empresas na cidade face a capacidade de demanda e outros fatores, entre os quais os preços exorbitantes de locação de imóveis comerciais e residenciais na cidade do RJ, coloca Niterói em uma posição de destaque no cenário da economia do ERJ.
Outra questão relevante refere-se ao transbordamento da economia do Petróleo em municípios situados em um raio de 30 a 200 KM de distância da cidade, entre eles os municípios de Maricá, Saquarema, Araruama, Arraial do Cabo e Cabo Frio, todos integrantes da relação dos Top Ten (os 10 municípios que mais recebem royalties no Estado) que juntos somam uma população superior a 600 mil habitantes, com capacidade de consumo direcionado aos setores da construção civil, saúde, comércio, do entretenimento, turismo e outros. Evidente que esta lógica estabelece um nível de competitividade e de desenvolvimento endógeno entre todos os municípios envolvidos, vide o número de shopping centers existentes em praticamente todos os municípios do Estado.
A questão encontra-se relacionada ao posicionamento estratégico e da complexidade da oferta disponível em cada município, em áreas como saúde, comércio, e serviços de forma ampla inclusive o turismo. Neste setor, entendido como importante gerador de emprego e renda, Niterói tem se destacado em projetos que deverão apresentar resultados a médio prazo, entre eles o do Mercado Municipal, além da recuperação de áreas como a Ilha da Boa Viagem, integralmente reformada, o centro de Esporte e Lazer da Ilha do Tibau, as orlas de Jurujuba e de Portugal Pequeno, além da chegada de grandes marcas de empresas na gastronomia, entre elas o Boteco Boa Praça do grupo Alife Nino, e Coco Bambu.
Evidente que ainda temos muito a avançar, na recuperação do centro, já iniciada. A constatação das evidencias trazem mais otimismo, contribuindo para a chegada de novos investimentos fatos que deverão consolidar o ciclo virtuoso.
