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Niterói realiza I Festival de Choro com shows gratuitos e programação educativa

Família Souza Festival de Choro de Niterói
Família Souza Festival de Choro de Niterói

Novo projeto da Fundação de Arte de Niterói, o Festival traz 29 workshops, shows de Nilze Carvalho, Paulinho Moska, Marcos Sacramento e muito mais.

Dando início a uma nova tradição para a cidade, o I Festival de Choro de Niterói chega para potencializar a cena local de um dos ritmos mais tradicionais do Brasil. Através da Fundação de Arte de Niterói, a Prefeitura da cidade promove, entre os dias 17 e 23 de abril, uma programação intensa de shows e oficinas práticas e teóricas.

O 1º Festival de Choro de Niterói é um projeto que mistura o educacional ao entretenimento ao mesmo tempo em que incentiva seus artistas locais a irem cada vez mais longe. A programação musical traz grandes nomes como Nilze Carvalho, Paulinho Moska, Marcos Sacramento, Família Souza, Ana Costa, Zé Paulo Becker, Joyce Silveira Moreno, Monica Mac entre outros.

Os shows se espalharão pelos palcos do Theatro Municipal de Niterói, Sala Nelson Pereira dos Santos e Teatro Popular Oscar Niemeyer, além da Avenida Amaral Peixoto, que receberá uma grande roda de choro a céu aberto. Acontecerão tributos a Pixinguinha, Waldir Azevedo e Zé da Velha, que estará presente na homenagem.

O encerramento acontecerá no dia 23 de abril, quando se comemora o Dia Nacional do Choro, com uma grande roda de músicos que se estenderá pela Avenida Amaral Peixoto. Estarão presentes artistas da Orquestra Sinfônica Ambulante, da Escola Portátil do Instituto Casa do Choro, da Orquestra da Grota, do Programa Aprendiz Musical e alunos que participaram das oficinas do próprio Festival. A estimativa é que 200 instrumentistas participem desse momento histórico para Niterói.

As oficinas, assim como a agenda de atrações, também juntam um time de músicos que são destaque no cenário nacional. Entre os professores, Sérgio Chiavazzoli, Silvério Pontes, Márcio Bahia, Maurício Carrilho, Samara Líbano, Charlles Da Costa, Alessandro Cardozo, Marcelo Martins, Zé Canuto, Ronaldo do Bandolim, Ricardo Gilly, Joana Queiroz, Marcos Nimrichter, Francisco Falcon, Ana Paula Cruz, Aquiles Moraes, Marcos Suzano e Netinho Albuquerque.

As aulas práticas vão incluir instrumentos de sopro, percussão, cordas e teclados e a parte teórica abordará arranjos e editoração de partituras. Ao todo, serão realizados 29 workshops destinados a um público que já tem uma experiência intermediária. É uma oportunidade única dos artistas de todo o Estado terem contato com grandes profissionais do meio.

As inscrições acontecerão no site do festival por meio de formulários individuais. Os workshops tem limite de 15 a 20 vagas e não há limite de oficinas para os participantes. Saiba mais informações no site oficial. “Como músico, percebo que a cidade tem uma relação muito orgânica com o Choro. Ronaldo Bandolim, Silvério Pontes, Rogério de Souza e tantos outros nomes são exemplos de artistas que ganharam o mundo e são ou foram radicados aqui. Esses são os caras que vivem e respiram o Choro em Niterói e que, por isso, atraem outros músicos e artistas para a cidade. Tenho certeza que Niterói, que já tem esse passado com o Choro, é o lugar ideal para esse gênero ganhar um novo capítulo no cenário musical do Brasil”, disse Fernando Brandão, músico e Presidente da Fundação de Arte de Niterói.

O objetivo da FAN ao promover o I Festival de Choro de Niterói é a descoberta de músicos ainda no cenário local. A cidade, reconhecida por ser um “celeiro de artistas”, quer assumir esse protagonismo e alavancar os talentos niteroienses, promovendo a conexão entre grandes nomes e quem ainda está apenas no começo de sua trajetória.

“A cultura, muito além do entretenimento, tem uma grande relação com a economia, a educação e a diversidade. O objetivo da FAN é colocar em prática políticas públicas que façam com que os músicos tenham acesso à oportunidades de se aprofundar no estudo de um instrumento, se apaixonar por um ritmo musical e acreditar cada vez mais no seu caminho profissional no meio artístico”, explica Felipe Tauil, percussionista, Diretor da Sala Nelson Pereira dos Santos e um dos idealizadores do festival.