Homem foi conduzido à delegacia, mas foi liberado após prestar depoimento
Agentes da Operação Segurança Presente em Niterói apreenderam, na noite desta quarta-feira (1°), uma moto que era conduzida por um estelionatário, após um acidente na orla de Piratininga, Região Oceânica. O condutor, de 39 anos, detentor de 64 anotações criminais, foi socorrido ao Hospital Mário Monteiro e levado à 81ª DP (Itaipu). Mesmo com a longa ficha, ele foi liberado após prestar depoimento e o veículo permaneceu na delegacia.
O criminoso se encontra em liberdade por conta de um habeas corpus emitido em janeiro e tem passagens também por violência doméstica, falsidade ideológica e associação criminosa.
Policiais militares da Operação Segurança Presente, quando em patrulhamento no Trevo de Piratininga, Região Oceânica de Niterói, na noite desta quarta-feira (1º), foram informados por uma pessoa que o estelionatário havia se acidentado na orla da Praia de Piratininga.
Os agentes ao chegarem no local do acidente constataram que o indivíduo já não estava mais lá e colhendo informações de testemunhas, identificaram que o mesmo teria sido levado ao hospital em um veículo VW Golf, de cor branca, com mais 3 homens no carro.
De pronto a guarnição consultou a placa da Moto CBR 600 e constatou que a mesma era produto de roubo. Então a equipe fez contato com a supervisão e relatou os fatos, e diante disto, a mesma procedeu de imediato ao Hospital Mário Monteiro, onde logrou êxito em localizar o condutor da motocicleta roubada. A equipe policial procedeu até a 81º DP (Itaipu) pra apreciação da autoridade policial.
O veículo não consta com registro de roubo/furto no portal de segurança, bem como no sistema Infoseg. Foi constatado que trata-se de crime de estelionato. Sendo assim a moto Honda CBR600 ficou apreendida.
A Honda CBR600, avaliada em quase R$ 55 mil pela tabela Fipe, foi roubada pelo criminoso em junho do ano passado, quando ele fingiu estar interessado em comprar o veículo e, ao pedir para fazer um teste, fugiu sem devolvê-lo ao vendedor. O caso na época foi registrado como estelionato.
Em março do ano passado o estelionatário foi preso por aplicar o “golpe do empréstimo”, no qual ele coagia as vítimas a pedir dinheiro emprestado em bancos e prometia que as parcelas seriam quitadas por sua empresa, e desaparecia sem pagar o valor combinado.
