Vem aí a Copa do Mundo e o Brasil persegue o sonho do hexa. É a mais bela história de sucesso no maior torneio de futebol do mundo e tudo começou com um zagueiro do Vasco da Gama. Bellini levantou a primeira Copa conquistada pelo Brasil, em 1958, e após 4 anos fez o mesmo com o bicampeonato.
Desde então, muitos jogadores do Vasco se tornaram referências da Seleção Brasileira. Outros podem até nem ter brilhado com a camisa do Brasil, mas viraram ícones do Gigante da Colina. E quem são os jogadores que mais conquistaram o coração da torcida?
O São Januário já idolatrou muitos jogadores, mas tem 3 que são autênticos símbolos do Vasco. 3 craques cujo sucesso pessoal se confunde com títulos do Cruzmaltino.
Podia ser Leônidas da Silva ou Domingos da Guia, 2 protagonistas de várias conquistas do Vasco. Podia ser Edmundo ou Romário, atacantes que atualmente seriam razão de muita conversa em qualquer Grupo Telegram Bet365, sobre qual deles é o melhor artilheiro.
Mas na verdade vamos falar de 3 craques acima de todos esses jogadores: Roberto Dinamite, o maior artilheiro da história do Vasco; Ademir de Menezes, o Queixada; e Fausto, o Maravilha Negra.
Roberto Dinamite
Não tem ídolo no São Januário igual a Roberto Dinamite. Se Ademir e Fausto estão na base do triângulo que forma a trindade divina do Gigante da Colina, no topo só pode estar Roberto Dinamite.
Ele é o artilheiro que dinamitou vários recordes de gols. É o máximo goleador do Vasco, com 708 gols; do Campeonato Brasileiro, com 190 gols; do Campeonato carioca, com 279 gols; e ainda do Brasileirão de 1974 e de 1984 e do Cariocão de 1978, 1981 e 1985.
Em todo o futebol brasileiro, só 3 craques somaram mais de mil jogos. Pelé, naturalmente. Rogério Ceni, outro nome bem famoso. E Roberto Dinamite, com a camisa do Vasco, ele que ainda fez uma perninha no Barcelona.
Quando acabou de marcar gols, Roberto Dinamite virou político. Ele foi vereador da cidade do Rio de Janeiro e deputado estadual. Até regressar ao Vasco em 2008, agora como presidente, ficando até 2014.
Ademir de Menezes
Um dos títulos mais sonantes da deslumbrante história do Vasco é o Campeonato Sul-Americano de Clubes de 1948. Nem o River Plate, onde jogava o célebre Di Stéfano, conseguiu parar um time cruzmaltino que a história apelidou de Expresso da Vitória.
E no Expresso da Vitória, que mandou no futebol carioca no final da década de 1940 e até 1953, se destacava um artilheiro de apelido Queixada. Seu nome verdadeiro é Ademir Marques de Menezes, mas para o torcedor cruzmaltino tanto faz dizer Ademir ou Queixada e ele logo se recorda de seu ídolo.
Até surgir Dinamite, Ademir de Menezes era o maior artilheiro do Gigante da Colina, com 301 gols. Mas tem outro número ainda mais impressionante. Até bem recentemente, Ademir foi o artilheiro da Copa do Mundo de 1950, com 8 gols. 8 gols? 9 gols, na verdade! A FIFA só esse ano corrigiu um erro histórico e creditou a Ademir 2 gols contra a Espanha, quando antes só assumia 1.
Fausto
Essa lista dos 3 jogadores mais marcantes na história do Vasco termina com Fausto por uma só razão: em ordem cronológica, ele foi o primeiro grande ídolo da torcida.
O primeiro grande esquadrão do Gigante da Colina dominou o futebol brasileiro no final dos anos 20. Por essa época, o time cruzmaltino ganhou o inédito tetracampeonato carioca do Torneio Início (1929-1932). Daí o Vasco teve 4 jogadores com a camisa do Brasil na primeira edição da Copa do Mundo, em 1930: Brilhante, Itália, Russinho e Fausto.
Fausto encantou na Copa de 1930. Suas atuações maravilharam o futebol, que logo deu um apelido ao volante: o Maravilha Negra. E maravilhado ficou também o Barcelona. Em 1931, o Vasco fez sua primeira excursão para a Europa. O time espanhol, já nessa época um dos mais fortes de Espanha, contratou o goleiro Jaguaré e o primeiro grande ídolo da torcida: o Maravilha Negra.
