Política

Rodrigo Neves propõe financiamento a bares e restaurantes

Candidato a governador afirma que AgeRio terá políticas públicas direcionadas ao setor | Foto: Alex Ramos
Candidato a governador afirma que AgeRio terá políticas públicas direcionadas ao setor | Foto: Alex Ramos

Ao lado do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o candidato ao governo do Estado do Rio de Janeiro pelo PDT, Rodrigo Neves, se reuniu com representantes do setor de bares e restaurantes, em Botafogo, zona sul carioca. O candidato apresentou propostas para fortalecer a vocação do Rio como polo de entretenimento, gastronomia e lazer e ressaltou que dará todo o apoio para a geração de empregos e renda para estes setores.

Foto: Alex Ramos

“Logo no início do governo vamos fazer uma forte parceria com o setor de bares, restaurantes e entretenimento, para fazer do Rio novamente o principal lugar do Brasil onde as pessoas curtem a noite, o samba, o chorinho, um bom restaurante, uma boa gastronomia. Para isso, a AgeRio vai financiar bares e restaurantes da cidade do Rio de Janeiro”, afirmou Rodrigo Neves.

O candidato explicou o papel da agência de fomento do Estado, que comparou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e lembrou sua atuação à frente da prefeitura de Niterói, quando criou uma poupança utilizando parte dos recursos dos royalties do petróleo que passaram a ser pagos à cidade a partir de 2017.

“Em Niterói eu fiz um Fundo Soberano com recursos dos royalties do Petróleo. No Governo do Estado é possível utilizar parte destes recursos para criar um programa de cimento ao setor de serviços, que gera tantos empregos. Ninguém pode fechar. Todo mundo tem que crescer no setor de bares e restaurantes, porque isso é a cara do Rio. Quando veio a pandemia, rapidamente criei um programa inspirado na Alemanha, para que parte deste fundo soberano pudesse ajudar todas as pequenas empresas, com até 40 funcionários, sobretudo bares e restaurantes: durante 15 meses a Prefeitura pagou os salários de todos os funcionários destes estabelecimentos. Nenhum bar ou restaurante fechou. Não foi crédito. Foi dinheiro a fundo perdido, para salvar os empregos dos trabalhadores, o negócio dos empreendedores e consequentemente a Economia da cidade. E deu certo, mantivemos os empregos e os estabelecimentos”, contou Rodrigo Neves.

Paes também fez referência ao período de Rodrigo como prefeito, afirmando que “arrumou a cidade” e que tem todas as credenciais para fazer o mesmo com o Estado. “Rodrigo dialoga com todos os setores e não adotou posturas mais radicais em determinados momentos da vida.”

Além de Paes, estavam presentes os representantes de bares tradicionais do Rio, como o Bar da Frente, Bar Madrid, Enchendo Linguiça, Cachambeer, Rio Scenarium e Carioca da Gema. O presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), Fernando Blower, entregou um documento com propostas do setor ao candidato, que se comprometeu a criar um grupo de trabalho com especialistas e membros indicados pelos comerciantes para criar políticas públicas de incentivo ao segmento.

“Bar e restaurante, além de ser um patrimônio dos seus proprietários, é um patrimônio da cidade. O bar, o restaurante, são a cara do Rio. Se deixar fechar, muito da alma da cidade se perde”, avaliou Rodrigo Neves.