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Programa “Niterói Cidadã” visa fortalecer Terceiro setor na cidade

O prefeito de Niterói, Axel Grael, lançou programa com o objetivo de capacitar organizações não governamentais (ONGs) para que aprimorem a gestão, elaborem projetos e captem recursos de forma independente. O programa da prefeitura – batizado de “Niterói Cidadã” – foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (Seplag).

A Seplag, comandada pela economista Ellen Benedetti, conta com a atuação voluntária da esposa de Axel, Christa Grael, que durante 12 anos esteve à frente do Projeto Grael. Segundo Axel, Christa “conhece de perto os desafios e o potencial do Terceiro Setor na implementação de ações que visam ao desenvolvimento econômico e social”.

O Projeto Grael, fundado em 1998 pelos medalhistas olímpicos Lars Grael, Torben Grael e Marcelo Ferreira, é uma organização não–governamental (ONG), que tem como objetivo democratizar o acesso de jovens – tudo gratuito – à prática do esporte da vela e, dessa forma, contribuir para a transformação social na vida dos seus beneficiários.

Desde a sua fundação, anualmente cerca de 700 jovens e crianças da rede pública de ensino de Niterói, entre nove e 29 anos, estão sendo educadas por meio da vela, natação e canoagem e preparadas para o mercado de trabalho na sede do projeto, na enseada de Jurujuba, em Niterói.

Além do esporte educacional, a partir dos 18 anos, os jovens passam a frequentar as oficinas náuticas e são apresentados a alguns ofícios relativos às embarcações, como Capotaria, Carpintaria, Fibra de Vidro, Mecânica de Motor Diesel, Mecânica de Motor de Popa e Instalações Eletro–eletrônicas para Barcos. A instituição também disponibiliza biblioteca, aulas de Educação Ambiental e Inclusão Digital para todos os alunos, e aulas de Marcenaria para crianças.

A primeira fase do programa “Niterói Cidadã”, explicou Axel em seu blog pessoal, será o Portal de Serviços – um questionário a ser respondido pelas entidades para que seja elaborado um diagnóstico do segmento e definidas estratégias de atuação do município.

O Niterói Cidadã está sendo estruturado a partir de três eixos de ação: formalização, captação de recursos e capacitação. O projeto Niterói Cidadã vai proporcionar que as grandes ideias dessas organizações se tornem projetos viáveis, impactando positivamente o município e seus cidadãos.

Para que a Prefeitura de Niterói possa atuar fortalecendo o setor, é importante que cada entidade aponte suas principais demandas. O Município oferecerá cursos e capacitações através da Escola de Governo e Gestão, fortalecendo as instituições para que elas tenham condições de elaborar projetos e buscar apoio para colocá-los em prática.

Prazo para responder questionário do Niterói Cidadã é prorrogado até o dia 16 de agosto

A primeira fase de elaboração do programa Niterói Cidadã, que é o preenchimento de um questionário pelas organizações do Terceiro Setor, foi prorrogada até o dia 16 de agosto. O questionário está disponível no Portal de Serviços da Prefeitura de Niterói e traz perguntas sobre quem são, o que fazem e como atuam essas empresas.

A partir do levantamento destes dados será elaborado um diagnóstico do segmento e definidas estratégias de atuação do município. O diagnóstico vai auxiliar a gestão municipal a compreender de forma mais específica as demandas das organizações e projetos sociais, com o objetivo de desenvolver um programa que auxilie e apoie o Terceiro Setor.

Para acessar o questionário, é preciso abrir o Portal de Serviços pela internet (https://servicos.niteroi.rj.gov.br) ou baixar o aplicativo “Niterói Serviços Cidadão” nas lojas virtuais. Em seguida, fazer o login no Portal e buscar “Niterói Cidadã” nos serviços em destaque na primeira página.

O programa contará com a participação de diferentes órgãos da Prefeitura, como as secretarias municipais de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (SEPLAG), de Participação Social (Sempas), de Direitos Humanos (SMDH), de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SMARHS), de Assistência Social e Economia Solidária (SMASES) e do Escritório de Gestão de Projetos (EGP).

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