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Projeto visa garantir transparência da aplicação da vacina e o direito a registrar as etapas da aplicação

Projeto visa garantir transparência da aplicação da vacina e o direito a registrar as etapas da aplicação

Deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) protocolaram, nesta quarta-feira (17), dois projetos de lei para garantir aos cidadãos transparência da aplicação da vacina contra covid-19 e o direito a registrar as etapas da aplicação. De autoria dos deputados Anderson Moraes (PSL) e Sérgio Fernandes (PDT), os projetos determinam que os profissionais de saúde mostrem ao vacinado e ao acompanhante todas as etapas da aplicação, desde a aspiração do líquido na ampola até a completa injeção na pessoa a ser protegida do coronavírus, com comprovação de que a seringa está vazia. Além disso, o agente de saúde não pode impedir o registro de imagens do procedimento.

Polícia investiga falsa aplicação de vacina

O vídeo feito no posto drive-thru da Universidade Federal Fluminense (UFF) mostra o momento em que a técnica de enfermagem insere a seringa e não aplica a dose. De acordo com a Prefeitura de Niterói, a enfermeira foi afastada da função e será investigada pela Secretaria Municipal de Saúde.

“A família do idoso foi imediatamente acolhida. Uma visita foi agendada para o mesmo dia, no qual o médico e a enfermeira responsável realizaram a aplicação da vacina na casa do idoso”, informou a prefeitura de Niterói, em nota.


A técnica está sendo investigada pela Polícia Civil, assim como outros dois técnicos denunciados pelo mesmo problema, no Rio e em Petrópolis. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também abriu inquérito para apurar as denúncias.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou um segundo inquérito para apurar o caso. Os agentes já solicitaram à Secretaria Municipal de Saúde de Niterói os nomes do paciente e da técnica de enfermagem para que os dois prestem depoimento. A profissional será ouvida e terá a oportunidade de esclarecer o que aconteceu no dia da imunização.

A polícia do RJ investiga possíveis desvios relacionados à vacinação no estado. Se as investigações confirmarem os desvios de doses, ou qualquer outra irregularidade, os profissionais de saúde serão indiciados pelo crime de peculato. A pena pode chegar a 12 anos de reclusão.