COLUNA INVESTIDOR ANTENADO
Seguindo a nossa análise, que possui o objetivo de fazer um comparativo de rentabilidades x prazos, preparamos um quadro que apresenta os investimentos clássicos e mais disponíveis nos bancos de varejo.
- Projeções de investimentos de baixo risco de crédito.
Em contrapartida, temos a Bolsa de Valores e os Fundos Imobiliários, ambos muito procurados e que prometem ganhos elevados em médio e longo prazos. Já abordamos uma opinião com relação à Bolsa de Valores na coluna anterior e, agora, vamos falar um pouco sobre os Fundos Imobiliários.
Em sua maioria, os Fundos Imobiliários, além de serem de médio e longo prazos para o resgate, também dependem da valorização de seus ativos, que podem ser compostos por imóveis comerciais, tais como galpões para locação, escritórios para coworking e, até mesmo, por imóveis residenciais.
Não podemos deixar de considerar a grande desvalorização destes ativos durante a pandemia e o quanto tempo isso pode levar para retornar aos níveis pré- pandemia. Além disso, grande parte das desvalorizações dos últimos meses já retornaram aos cotistas, tornando o investimento bem menos atraente.
Sendo assim, neste momento, é uma aposta arriscada acreditar que esses Fundos possam obter ganhos expressivos entre 2021 e 2022, podendo ainda sofrer com a instabilidade econômica no Brasil.
Marcos Paulo Curcio é especialista no mercado financeiro, com grande expertise em produtos financeiros. Possui 30 anos de atuação em instituições financeiras e bancos de investimentos, como no Banco Prosper S/A – RJ, sempre focado na gestão da área comercial. É agente autônomo de investimentos autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários desde 2006 e CEO da Multiplx, empresa especializada em cessão de direitos creditórios.
