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CIDADE: Prefeito assina a municipalização da Biblioteca Parque de Niterói

CIDADE – O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinou a municipalização da Biblioteca Parque de Niterói (BPN), nesta segunda-feira, 5 de junho, em solenidade na própria unidade, no Centro. Após o ato, o espaço já está aberto ao público.

Patrimônio histórico e referência para a pesquisa, a arte e o conhecimento, a Biblioteca será administrada pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação de Arte de Niterói (FAN), e terá seu pleno funcionamento restabelecido com atendimento em multilinguagens e atividades culturais diversas.

 

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“Acreditamos que Niterói é motivo de orgulho para cada um de nós, com suas belezas naturais, assim como esse prédio também, que representa esse orgulho, que faz parte dessa história. Fui o prefeito que mais construiu casas populares, que mais construiu escolas. Reabrir a biblioteca também é prevenção a violência, dando oportunidade para que jovens estejam aqui na biblioteca estudando, terão novamente espaço de construção do saber, de convivência, de pesquisa… Decidimos tomar essa medida mais extrema que é a municipalização até dezembro de 2020. Assegurei recursos e vamos investir R$ 5 milhões para mantê-la aberta. No Dia 29 de junho vamos lançar o plano estratégico até 2020. A cidade não vai parar e se submeter a essa crise”, disse o prefeito Rodrigo Neves.

Localizada na Praça da República, um dos marcos arquitetônicos da região do Centro, a Biblioteca Parque de Niterói estava fechada desde fevereiro de 2017, por conta da dificuldade financeira em que o Governo do Estado do Rio se encontra.

“A municipalização foi a forma encontrada pela prefeitura para reabrir a Biblioteca e mantê-la em pleno funcionamento para o cidadão e mostra o comprometimento da gestão municipal com a cultura e o patrimônio histórico”, ressalta o Secretário de Cultura, Marcos Gomes.

Em novembro de 2015, a Prefeitura de Niterói, com o objetivo de auxiliar o Governo Estadual e garantir à população o acesso à Biblioteca, assumiu, através de um convênio, todos os custos relativos à manutenção do equipamento. Durante todo o ano de 2016 até fevereiro de 2017, a prefeitura fez repasses mensais para o Governo do Estado, somando um investimento de 2,37 milhões de reais.

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“O prefeito está fazendo um bem ao povo fluminense. Peguei a biblioteca já fechada. Para nós da secretaria nos sentimos contemplados. Uma pena que não tenha ocorrido antes. Aqui sempre deveria ter sido cogestão, parceria. O senhor tem feito parcerias desde a sua primeira gestão, independente da sua visão partidária. Em breve, teremos parceria no Museu do Ingá também. E não é porque o estado está em crise. Não importa que seja municipal, estadual, o que importa que tenha uso. Estamos devolvendo o legado para a cidade de Niterói e para o Estado. Contamos com essa parceria, que venham mais prefeitos com esta iniciativa. Cultura e educação é a salvação para este país. Sem isso seremos um povo sem memória”, comentou André Lazaroni, secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.

De acordo com a FAN, a municipalização, com uma gestão moderna, poderá otimizar os custos da Biblioteca, mantendo todos os serviços ativos e em excelência.

“Nesta casa existe funcionando um enorme esforço de voluntários, pessoas que decidiram ser guardiãs da memória do Estado do Rio de Janeiro. Só temos a agradecer ao prefeito Rodrigo Neves, que entendeu que este espaço merecia um apreço especial. Seu nome está inserido, definitivamente, na história da cultura de Niterói. Este é mais que um ato administrativo, é um ato de reconhecimento para a acultura do estado, do país. No próximo dia 22 de julho, Niterói vai ser a capital da cultura do Brasil, quando receberá o Encontro das Academias de Letras de todos os estados”, revela Waldenir de Bragança, ex-prefeito e Presidente da Academia Fluminense de Letras.

A BPN vinha recebendo, em média, 400 pessoas por dia e 8 mil usuários por mês. Seu acervo conta com mais de 60 mil itens, incluindo livros, jornais, revistas, enciclopédias, biografias, DVDs, músicas digitalizadas, livros e equipamentos em Braile. No local, há exibições individuais de filmes, saraus de poesia, shows musicais e leituras dramatizadas. A biblioteca abriga ainda a sede da importante Academia Fluminense de Letras.

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