ESPORTES – No cartaz da Clara, de 9 anos, os dizeres “vai, papai” traduzem o que todos os niteroienses gostariam de dizer para o conterrâneo Diogo Hubner, atleta da Seleção Brasileira de Handebol. Diogo, que começou a jogar aos 9 anos no Centro Educacional de Niterói (CEN) – que também revelou nomes como Bruno Souza e Zeba – já está na Vila Olímpica e vive a expectativa de buscar uma medalha. Mas, é claro, que a expectativa não é só dele. Em casa, a esposa Camila e a filha também respiram os ares olímpicos.
“Durante todo o ciclo olímpico, estivemos esperando esse momento. Foram anos de altos e baixos, de muita dedicação e superação. No dia da convocação, decoramos a casa com o tema Rio 2016 e comemoramos muito. A Clara (filha do casal) sempre dizia que ele iria para as Olimpíadas e, apesar do nosso cuidado em explicar que isso poderia não acontecer, ela fazia cartinhas para o pai e esperava por isso”, conta Camila.
A distância é o maior adversário de Diogo quando o assunto é a família. Os compromissos com o handebol fizeram com que ele perdesse festinhas escolares, reuniões de amigos e almoços de domingo, mas nada que não fosse driblado com muito amor e torcida.
“A gente faz valer aquela máxima de que a qualidade do tempo é mais importante que a quantidade dele. Entendemos que a ausência física não tem relação com o amor e a dedicação dele com a família. Como atleta, ele é muito merecedor de estar nos Jogos e nós estaremos na arquibancada torcendo por ele por todos do Brasil” projeta Camila.
Agora, nos resta reforçar a torcida da família Hubner para que Niterói consagre mais um medalhista olímpico.
