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SAÚDE: Getulinho, mais de 6,5 mil atendimentos no primeiro mês da nova emergência

SAÚDE: Getulinho, mais de 6,5 mil atendimentos no primeiro mês da nova emergência

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SAÚDE – Mais de 6,5 mil crianças e adolescentes atendidos em apenas um mês. Esse é o saldo inicial da nova emergência pediátrica Hospital Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca, na Zona Norte da cidade, que começou a funcionar no dia 1º de julho. Foram investidos R$ 20 milhões na reforma, ampliação e compra de mobiliário e equipamentos para as novas instalações.

O porteiro André Pinheiro, de 34 anos, levou a pequena Júlia, de 3 anos, para o novo Getulinho e aprovou nas novas instalações: “Todas as vezes que precisamos de atendimento pediátrico, corremos para o Getulinho. Fomos atendidos nas instalações provisórias e agora, pela primeira vez, vimos a nova emergência. Está ótimo, mais conforto para as crianças, para os pais e acredito que para os médicos também”, disse.

De acordo com um levantamento do hospital, são realizados, em média, 220 atendimentos por dia. Cerca de 65% dos pacientes são de Niterói; 29%, de São Gonçalo; 3%, de Maricá; e 3%, de Itaboraí, mas crianças de Belford Roxo, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Campos, Duque de Caxias, Guapimirim, Macaé, Magé, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, São João de Meriti e Saquarema já receberam assistência no local. O hospital, segundo a  secretária municipal de Saúde, Maria Célia Vasconcellos, virou referência no Estado.

“Tivemos um aumento significativo no número de atendimentos após a inauguração da nova instalação.  Hoje o Getulinho é referência em emergência pediátrica, com serviços e instalações de qualidade para a população”, explica Maria Célia.

Em busca de atendimento de qualidade para sua filha Rhyana, de 9 anos, a professora Michelle Nogueira, de 38 anos, saiu de São Gonçalo para garantir uma consulta no Getulinho.

“A estrutura nova é boa, mas o que mais me chamou atenção foi a qualidade no atendimento. A enfermeira que fez o primeiro atendimento foi muito atenciosa, todos os profissionais são cuidadosos. Sou professora e tenho muito contato com os pais dos alunos, que sempre indicam o Getulinho”, elogia a mãe.

A diretora executiva da unidade, Patrícia Gomes, explica que o elevado número de atendimentos também foi impulsionado pela demanda sazonal – nesta época do ano existe um aumento das doenças respiratórias.

“A nova emergência traz um chamado de confiança para a população, uma vez que a estrutura física está adequada, dentro dos parâmetros da Vigilância Sanitária e do Ministério da Saúde. O Getulinho hoje tem 35% de pacientes de outros municípios, isso se deve também por causa das dificuldades enfrentadas pelo Estado, especialmente na área da Saúde, com a falta de pediatras. Como consequência, nosso número de atendimentos aumenta e a gravidade das crianças que chegam também, crescendo o número de internações. Ficamos felizes porque estamos dando conta da demanda”, conta a diretora.

Estrutura

A emergência possui duas salas de espera, sendo uma para recepção e outra para espera do atendimento médico, dois consultórios para classificação de risco, quatro consultórios médicos, sala de atendimento com 12 leitos, divididos de acordo com a classificação de risco amarela, vermelha e observação individual (isolamento), sala de medicação e inalação, sala de sutura, sala de curativo, sala de raios X, sala de estar para acompanhantes, sala de atendimento familiar, além de duas salas de apoio técnico e administrativo e duas salas de repouso para plantonistas.

O espaço foi planejado seguindo as normas de acessibilidade, com banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais e elevador. São 2.500 metros quadrados de área construída.

O novo Getulinho está adaptado aos protocolos de classificação de risco determinados pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações da Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS).

Atendimento
A emergência do Getulinho foi fechada em 2011 e reaberta em janeiro de 2013, logo assim que a nova gestão assumiu a Prefeitura de Niterói. Em um primeiro momento, a assistência médica aconteceu em um hospital de campanha, que realizou 25 mil atendimentos em quase cinco meses. Depois, o atendimento passou para a emergência provisória, que realizou todos os serviços de urgência e emergência durante a construção da nova unidade. Mais de 400 mil atendimentos foram realizados no local.

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Fotos: Alexandre Vieira

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