Saúde

CHN e Dasa organizam flash mob em Niterói para lembrar que o Outubro Rosa é sempre

CHN e Dasa organizam flash mob em Niterói para lembrar que o Outubro Rosa é sempre

Ação surpresa teve gravação inédita de Elba Ramalho com DJ Bhaskar e aconteceu simultaneamente em Copacabana, São Paulo e Brasília

O Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), que faz parte da Dasa, rede de saúde integrada do país, promoveu na manhã desta terça-feira (12), um flash mob na praia de Icaraí como parte da campanha #OutubroRosaSempre. A ação tem como objetivo conscientizar a população, especialmente as mulheres, sobre a importância do diagnóstico precoce no enfrentamento do câncer de mama, que é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto no Norte, onde o câncer do colo do útero registra a maior taxa de incidência, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Dirigidos por Marcel Anselmé, que integra o Balé da Cidade de São Paulo, 16 bailarinos se apresentaram sob o som da música A Cor É Rosa, de autoria do musicista Silva, que foi interpretada por Elba Ramalho em uma mixagem especial do DJ Bhaskar. A ativação aconteceu ao ar livre e seguiu todos os protocolos de saúde estabelecidos pelas autoridades sanitárias.

O flash mob foi simultâneo em lugares icônicos como no Parque do Ibirapuera (SP), Calçadão de Copacabana (RJ) e Parque da Cidade (Brasília).

Outubro Rosa agora e sempre

O flash mob foi um modo de chamar, lembrar a população que a realização de consultas médicas e exames preventivos não pode esperar, sobretudo em casos oncológicos.

Um levantamento feito pela área de Data Analytics da Dasa apontou que 40 mil mulheres em Niterói e São Gonçalo com idade elegível e indicação clínica para a realização de mamografia deixaram de fazer o exame de rastreio ou para o diagnóstico de câncer de mama no último ano nas unidades da rede.

A análise revela que 91% das niteroienses e 99,1% das moradoras de São Gonçalo podem estar com o acompanhamento atrasado. Nesse contexto, a Dasa estima que mais de 600 casos suspeitos de câncer de mama deixaram de ser rastreados dentro da rede, o que representa 1,7% do universo de mulheres dessas regiões que não realizaram os exames entre agosto de 2020 e de 2021.

Segundo Victor Machado, oncologista do CHN, o diagnóstico precoce pode melhorar o prognóstico da doença e a efetividade do tratamento e diminuir a morbidade associada. “As consequências do atraso no diagnóstico representam um dano em potencial para a saúde feminina, já que os tumores de mama podem progredir de estágio com o passar do tempo. Por isso, fazer o exame para a detecção precoce da doença é essencial e aumenta as chances de cura, que pode chegar a 90%”, afirma o oncologista.