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Fabiana Silva, de Niterói, se esforça mas perde e se despede de Tóquio

Fabiana Silva, de Niterói, se esforça mas perde e se despede de Tóquio

O desejo de comemorar o aniversário em uma partida de Jogos Olímpicos foi realizado. Mesmo com a derrota para a americana Beiwen Zhang, top 14° no ranking mundial (segundo site da BWF), Fabiana Silva, atleta olímpica de Niterói, diz estar feliz com seu desempenho. A jogadora de badminton perdeu seu segundo por 9/21 e 10/21 e se despediu de sua primeira experiência olímpica. Fabiana é do Preventório e lutou bastante para disputar uma Olimpíada. Com três participações em Jogos Pan-Americanos, Fabiana foi medalhista de bronze no Pan de Lima, em 2019.

“Ela é top 10 do mundo. Sabíamos que ia ser duro. Analisamos o jogo dela para tentar surpreendê-la. Desde o início a americana impôs um ritmo forte, a velocidade e pressão que ela colocou no jogo me dificultou muito. Mas dei meu máximo em quadra. Eu estou triste por ter perdido, mas ao mesmo tempo estou feliz por ter feito boas partidas aqui, ter me entregado em quadra, ter dado o meu melhor e de poder representar o Brasil. Foi minha primeira Olimpíada. E é meu aniversário! Não tem como ficar triste. Eu só tenho que agradecer por estar aqui. É onde eu sempre quis estar nos meus aniversários, todos os anos era o meu pedido. Esse ano eu nem soprei as velinhas por que meu pedido foi realizado”, disse a jogadora.

A niteroiense ressalta a experiência de ter participado de uma edição Olímpica e afirma que a caminhada até Tóquio foi muito importante. E fala da magia dos Jogos. “Todo o processo para chegar até aqui, nos Jogos de Tóquio, me trouxeram muita experiência. Estar aqui já é uma vitória, mas o processo em si, o caminho, já é uma grande conquista. Vi que em Jogos Olímpicos acontece de tudo. Os mais experientes estreiam com nervosismo e as vezes tem dificuldade nos primeiros jogos, e os novatos surpreenderam também, isso é muito legal. E a importância de trabalhar a mente, poisOlimpíada é diferente de tudo que já participei, é mágico”.

Foto: Julio Cesar Guimarães/COB