Foi de profunda emoção a missa celebrada em homenagem ao jornalista e apresentador de TV Ricardo Boechat, pelo Monsenhor Elidio Robaina, na noite do último domingo (17), na Capela São Lucas, em Icaraí.
Na ocasião, foi anunciada a proposta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, já encaminhada ao prefeito interino de Niterói, Paulo Bagueira, de dar o nome de Av. Ricardo Boechat a orla da Praia de São Francisco e também de se construir um busto do jornalista no local, iniciativa também de diversos amigos jornalistas.
A capela ficou lotada de amigos, companheiros e colegas de profissão. A missa foi marcada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro junto à vários amigos jornalistas. Presentes, entre outros, Gilson Monteiro, Continentino Porto, Mário Sousa, Luiz Cascon, Paulo Roberto Araújo, Pinheiro Junior, Sergio Caldieri, Cristina Lopes, o casal Jourdan e Eva Amora, Gentil Lima, o deputado estadual Waldeck Carneiro, representando a Alerj, o vereador Paulo Eduardo, representando a Câmara de Vereadores de Niterói, o ex-deputado Adroaldo Peixoto, os advogados Augusto Nunes e Fernando Dias.
Representando a família, seu irmão Carlos Boechat, Secretário da Região Oceânica, não conteve a emoção e agradeceu a iniciativa dos colegas e amigos de Boechat.
O presidente da Academia Fluminense de Letras, Waldenir de Bragança, em rápida saudação, falou da convivência de sua família em Niterói e destacou que Boechat estará sempre na memória dos brasileiros e dos seus colegas pelo legado que deixa do bom jornalismo.
O monsenhor Elidio Robaina ressaltou, durante a Homilia, a generosidade de Ricardo Boechat e de sua família, que sempre ajudava os mais necessitados e mantinha uma creche sob sua responsabilidade.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Mário de Sousa, disse que o Brasil e o Jornalismo perderam um dos mais importantes profissionais da Imprensa, considerado o maior jornalista de opinião da atualidade. “Ricardo Boechat exercia o Jornalismo na sua plenitude de crítica e opinião, com total independência e ética”, ressalta Mário.
Para Mário Sousa, sem meias palavras, sem meias verdades, “Boechat exercia liturgicamente o Jornalismo. Ele deixa um legado para todos nós, aos jovens que começam no exercício da profissão, para a História da Comunicação, para o País e para a sociedade, de que é possível fazer jornalismo com qualidade, liberdade e ética”, completou Sousa.